Programação cultural de 7 a 13 de novembro no Dragão
FUNCIONAMENTO DO DRAGÃO DO MAR
// Geral: de segunda a quinta, das 8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h.
// Bilheterias: de terça a domingo, das 14h às 20h.
// Cinema do Dragão-Fundação Joaquim Nabuco: de terça a domingo, das 14h às 22h.
// Museus: terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
// Multigaleria: terça a domingo, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
// Atenção: às segundas-feiras, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cafés, museus, Multigaleria e bilheterias.
Acompanhe nossa programação também pelas redes sociais:
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Instagram: @dragaodomar
Twitter: @_dragaodomar
► Cine Caolho
Realizado pelo Coletivo Alumbramento, o Cine Caolho é um cineclube que se propõe como espaço para a exibição e reflexão sobre a produção audiovisual cearense. Um lugar para o encontro, para se ver cinema cearense, para debater e para se inquietar. Na última edição do ano, dia 7 de novembro, às 19hh30, na Sala 2, confira a exibição gratuita dos filmes "VISÃO PERIFÉRICA", de Daniel Muskito; "UQBAR", de Mariana Nunes; "HIPERIDROSE" (foto), de Pedro Henrique Gina e "O MUNDO SEM NÓS", de Robson Levy.
Após a sessão, será promovida uma conversa com os realizadores, mediada por Samuel Brasileiro e com texto de Erico Araujo Lima, através da parceria com a Sobrecinema. Para mais detalhes desta e das próximas exibições, acompanhe nossa fanpage: https://www.facebook.com/ cinecaolhoce. Distribuição de ingressos 1h antes da sessão.
Dia 7 de novembro de 2016, às 19h30, na Sala 2 do Cinema do Dragão-Fundação Joaquim Nabuco.
Contato: Caroline Louise (Produtora Alumbramento) 85 99944.5888 | 85 98724.8485
► Festival Concreto
Depois de abertura na última sexta-feira (4), o Festival Concreto - Festival Internacional de Arte Urbana dá continuidade à programação até o dia 12 de novembro, com ações em toda a cidade. Em 2016, o Festival Concreto conta com a presença de mais de 100 artistas locais, nacionais e internacionais, serão mais de 35 projetos do Ceará, 25 propostas nacionais e 14 artistas internacionais de nove países (México, Chile, Espanha, Polônia, Argentina, Portugal, Ilhas Canárias, Itália e Inglaterra), além de atividades de formação, residência artística, lançamento de livros e de documentários, bazar de compra de obras e as já tradicionais festas e shows que encantam deixando um legado de criatividade, rebeldia e beleza que vai muito além das tintas.
Exposição Choque Cultural - E a programação do Festival Concreto já está rolando desde o dia 27 de outubro com atividade de pré-lançamento: a Exposição: Choque Cultural no Festival Concreto, 13 anos de produção gráfica segue em cartaz até o dia 10 de novembro, na Multigaleria do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, uma oportunidade de conhecer obras de artistas renomados na arte urbana. É pioneira enquanto galeria especializada em arte urbana no Brasil e referência mundial.
Durante os nove dias do festival, os artistas estarão espalhados pela cidade em diversos bairros pintando ao vivo e na rua, apresentando seus trabalhados em graffiti, criando instalações de mobiliários urbanos, performances sonoras, além de dialogar com a população e promover palestras, seminários e vivências. Um dos destaques das atividades é a Amplitude, Escola de Arte Urbana, responsável pelas ações formativas, que em parceria com o Centro Cultural Bom Jardim, realizarão Vivências Práticas de Formação, que através de convocatória, 10 selecionados irão receber bolsa-auxílio e serão acompanhados, num processo de aprendizado prático e dialógico, por artistas de renome nacional e internacional.
Outro fator importante é o "Seminário Arte Urbana - Cultura Contemporânea", um ciclo de palestras com artistas, produtores e ativistas da arte urbana mundial. Uma ação em parceria com a Escola Porto Iracema das Artes. A formação e o intercâmbio são marcas fortes dessa terceira edição. Esse ano, além das atividades em Fortaleza, teremos o Conexão Sobral, estendendo as ações do Festival Concreto ao interior do estado.
Saiba mais - O Festival que nasceu com o propósito de produção e difusão, aproveitando o potencial arquitetônico de Fortaleza, também objetiva promover a interação e o dialogo com as mais diferentes culturas, onde aspectos como a estética, a forma e a cor sejam discutidos, promovendo assim um verdadeiro crescimento na qualidade da produção artística como um todo, buscando estar na vanguarda da arte urbana.
Em 2015, o Festival Concreto contou com participação de 25 artistas de doze países, 30 artistas nacionais, 100 artistas locais, cinco bandas e o lançamento do projetos Cine Mara Hope, com a exibição do filme “Medo do Escuro”, do cineasta Yvo Lopes. Outra atração foi o Mobiliário Urbano, que promoveu a instalação da arquibancada para o pôr do sol na Praia de Iracema. Já a primeira edição, em 2013, reuniu 117 artistas nacionais e internacionais em exposições, intervenções, workshops, oficinas e palestras, técnicas e linguagens, como o muralismo, o graffiti, a música e a dança.
Lista de artistas e coletivos
Thelmo Cristovam /PE; Dinho Bento/MG; Pablo Malafaia/RJ; Geviana/MA; Kbça/BA; Léo Arem/PE; Natália Coehl/SP; Coletivo Zin/ES ( Jean e Renato); Vander/SP; William Mophos/SP; Zéh Palito/SP; Rimon Guimarães/PR; Stephan Doitschinoff/SP; Ozi/SP; Rafael Highgraff/SP; José Carolos Ribeiro dos Santos/Choque; Mariana Pabst Martins/Choque; Cláudio Ethos/SP; Débora Pill/SP; Amarillo Público/MEX; Came Moreno/MEX, Irene Lasiuita/ARG, Mariana Palomino/Ilhas Canárias, Alan Myers/ARG, Unonueve/CHI, Bifido (Itália), Zesar Bahamonte/ESP, Lucas Lasnier/ARG, Ciril 23/ESP, Chylo/POL, Robert Panda/POR, Armando Siba; Baião Ilustrado; Diego Maia; Erica Rodrigues; Johnny Cardoso; Jucá; Lápis de Lata; Lui Duarte; Luiza Veras Azuhli; Luks; Maíra Ortins; Neurônio ; Paulo Victor; Thiago Nery; Weyber Ferreira, Intervenções; Artur Dória; Bianca Misino; Diana Medina; Erica Rodrigues; Felipe Camilo; Juliana Mota; Lucas Cabral; Rian Fontenele; Simone Barreto; Germana Brito/Sobral; Thalita Feirtosa/Capiriaço, No Barraco da Constância e outros.
Festival Concreto 2016 - patrocínios: ENEL, Secretaria de Cultura de Fortaleza (Secultfor) e Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (SECULT-CE).
Programação Festival Concreto 2016:
== 7 de novembro (Segunda-Feira)
- 10h - Murais & Graffiti (Ações de pintura na cidade)
- 19h - Palestra "Escultura na Arte Urbana" com Robert Panda (POR), no Porto Iracema das Artes.
== 8 de novembro (Terça-Feira)
- 10h - Murais & Graffiti (Ações de pintura na cidade)
- 19h - Palestra "30 anos de Stencil" com OZI (BRA), no Porto Iracema das Artes.
== 9 de novembro (Quarta-Feira)
- 10h - Murais & Graffiti (Ações de pintura na cidade)
- 19h - Palestra "Graffiti e Tecnologia / Atelier compartilhado" com Ciril 23 (ESP) e Chylo (ESP), no Porto Iracema das Artes.
== 10 de novembro (Quinta-Feira)
- 10h - Murais & Graffiti (Ações de pintura na cidade)
- 16h - Performance Bichxs - Coletivo no Barraco da Constância Tem!
- 19h - Palestra Galeria Choque Cultural Baixo Ribeiro e Mariana Martins (BRA). Palestra no auditório do Porto Iracema, às 19h.
- 21h - Visita Guiada Exposição Choque Cultural, Encerramento da exposição com visita guiada com Baixo Ribeiro e Mariana Martins (BRA), na Multigaleria do Centro Dragão do Mar.
== 11 de novembro (Sexta-Feira)
- 10h - Murais & Graffiti (Ações de pintura na cidade)
- 14h às 18h - Oficina "Arte e Cidade" com Baixo Ribeiro e Mariana Martins (BRA) no auditório do Porto Iracema das Artes.
- 19h - Palestra "Da arte Urbana para a Arte Contemporânea" com Stephan Doitschinoff - CALMA (BRA) no Auditório do Porto Iracema das Artes. Exibição de documentários e Lançamento do livro “CALMA: The Art of Stephan Doitschinoff’’ e “CRAS” de Stephan Doitschinoff - CALMA (BRA). Hall do Porto Iracema das Artes.
- 21h - Bazar Concreto no Salão das Ilusões.
== 12 de novembro (Sábado)
- 10h - Murais & Graffiti (Ações de pintura na cidade)
- 10h - Oficina de Stencil para crianças no Estoril.
- 21h - Festa de Encerramento
* Programação sujeita a alteração.
Até dia 12 de novembro em Fortaleza. Mais informações:
Contato: Ivna Girão - 85 98817.5149 | Assessoria de comunicação
► Teatro da Terça [Temporada de Arte Cearense]
2 Perdidos Numa Noite Suja
Grupo Imagens de Teatro
Sem censura, sem pudor, surge “2 Perdidos Numa Noite Suja”, escrita em 1966, baseada num conto italiano Alberto Moravia, “O terror de Roma”. Os protagonistas e agonizantes desse caos social, Tonho e Paco, são dois miseráveis desprezados, que ganham o sustento no mercado carregando e descarregando os caminhões e, à noite, sublocam uma pocilga de um sórdido quarto de quinta categoria.
Marginalizados e esquecidos, vivem vários conflitos desde as primeiras cenas e, no decorrer da peça, mostram suas vísceras com agressividade e violência. Tonho, o trabalhador que sonha em conseguir um emprego porque estudou e fez colegial. Paco já faz o tipo mais subvertido, o anarquista dos padrões sociais imposto pelo sistema capitalista.
As personagens discutem sobre suas vidas, trabalho e perspectivas, mantendo uma relação conflituosa. O tema da marginalidade permeia todo o texto. Tonho se lamenta constantemente por não possuir um par de sapatos decente, fato ao qual atribui sua condição de pobreza. Ele inveja Paco que possui um bom par de sapatos e este, por sua vez, vive a provocar Tonho chamando-o de homossexual, ao mesmo tempo em que o considera como um parceiro. No final, na tentativa de melhorar suas vidas, ambos são compelidos à realização de um ato que modificará radicalmente suas vidas.
Dias 8, 15, 22 e 24 de novembro de 2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia). 18 anos.
Contato: Aluísio Barbosa (85) 9 8897.2730 e-mail: contato@ imagensdeteatro.com.br
► Noite das Estrelas
Todos os meses, sempre nas noites de Quarto Crescente Lunar, o planetário disponibiliza telescópios ao público em geral para observação astronômica de Crateras da Lua, Planetas, Nebulosas etc.
Dias 8 e 9 de novembro de 2016, às 19h, em frente ao Planetário. Gratuito.
► Golpe de Vista #25
Tema: “Experimentar o experimental: técnica, estética e processos criativos"
19h
Exibição do vídeo DESVELO (2014)
Sobre a Poética e processo na obra de Rian Fontenele
19h30
Conversa sobre o tema “Experimentar o experimental: técnica, estética e processos criativos", com Rian Fontenele e Yan Belém.
A imagem na contemporaneidade é facilmente passível de manipulações e transformações. Tanto em meios digitais como através de outros materiais plásticos, as possibilidades do processo criativo são amplas. Discutiremos como as fronteiras conceituais são delimitadas e quando se deve se libertar delas. De onde partir e para onde chegar? Dentro do processo criativo, o que é acidente e o que é intencional?
Nesta edição do Golpe de Vista, abordaremos os conceitos que orientam e desenvolvem uma obra de natureza experimental. Que processos, técnicos e estéticos, orientam e até mesmo categorizam uma obra de cunho experimental? Sobre manipulações, processos criativos, hibridizações, novos materiais e imersões criativas convidamos dois artistas que compartilharão suas impressões e relatos de viagem nesse universo.
Rian Fontenele(CE) e Yan Belém(PA) possuem em seus percursos obras baseadas, sobretudo, em processos experimentais e seus desdobramentos na pesquisa, novas abordagens estéticas e outros conceitos imagéticos não convencionais que estimulam reflexões capazes de contribuir efetivamente na produção e análise das artes visuais.
Uma edição para entender não somente a magia do processo mas de como se tornar, potencialmente, um alquimista.
Como define o pesquisador Rubens Fernandes Jr., “a fotografia expandida é uma possibilidade de expressão que foge da homogeneidade visual repetida a exaustão. Uma espécie de resistência e libertação. De resistência, por utilizar os mais diferentes procedimentos que possam garantir um fazer e uma experiência artística diferente dos automatismos generalizados; de libertação, porque seus diferentes procedimentos, quando articulados criativamente, apontam para um inesgotável repertório de combinações que a torna ainda mais ameaçadora diante do vulnerável mundo das imagens técnicas”.
Sobre Rian Fontenele
Em pequenos grupos ou solitárias, as figuras de Rian Fontenele habitam regiões da tela invadidas por escorridas aguadas que lavam o nanquim e deixam ver a luz do branco em que o pigmento é depositado. Desenhadas com o pincel e, por vezes, riscadas a grafite, anunciam narrativas que, entretanto, não se completam. Perdem-se na indefinição dos espaços, na dispersão dos olhares, na suspensão da ação. Este tempo interrompido leva a que a imagem seja mantida na iminência de se tornar palavra. Lábios cerrados, olhares ausentes e um monumental abandono quase dizem – silêncio.
Inesperadamente, os trabalhos aqui reunidos promovem um encontro entre imagem e palavra que acontece fora do quadro. Certas silhuetas rondam os limites do quadro e corpos nus habitam páginas de um livro que guarda as marcações do artista-leitor. De fato, cruzam o imaginário de Fontenele a poesia de Orides Fontela, os versos secos de Paul Celan, a prosa poética de Kawabata e outros escritos que atravessam regiões sombrias da existência. Mas, aqui as palavras vivem nos arredores da pintura, escavadas na parede do ateliê ou cortadas em uma superfície sobre o chão. Então, deflagram memórias, aderem a sensações, mas não se fixam. São um instrumento para re-significar os vazios provocados pela perda da intensidade romântica das utopias modernas.
Ainda que em busca do contemporâneo, o artista dialoga com as vanguardas do início do século 20 e segue o fluxo poético em que emergiram as angústias e desajustes do indivíduo na modernidade. Com interesse pelas sombras e pela deriva das palavras, Rian é tocado por ecos do pós-guerra. Seus exercícios de aproximação e afastamento de situações de perda – de afetos, de sentido, de um passado idealizado e de uma visão de mundo que não se sustenta mais – são aguçados pela proximidade com a produção européia (Rodin, Modigliani, Chillida e Barceló) e com a gravura japonesa, no período em que viveu em Barcelona. Mas, ao distanciar-se, nos fala de um mal-estar que marca a virada do século 21. Quando retoma a força simbólica da nudez relembra a fragilidade humana frente às formas de opressão. Nos mostra o abandono imposto ao indivíduo na volátil cultura digital de massa e evoca os inquietantes contrastes sociais brasileiros, também visíveis em Fortaleza, onde vive. Afinal, como diz Agamben, “a contemporaneidade é uma singular relação com o próprio tempo, que adere a este e ao mesmo tempo, dele toma distâncias.
Sobre Yan Belém
Nascido em 1995, com formação artística na área da música, Yan Santos, artisticamente conhecido como Yan Belém, juntou a sua paixão por música com a paixão pela fotografia. O paraense é alvo de elogios no ramo da fotografia analógica, um meio que achou de expressar seu amor pelo estado e diversidade cultural. Aprendeu realmente a fotografar observando, pesquisando e convivendo com profissionais. Há dois anos, migrou para a fotografia de filme e resolveu mergulhar de cabeça, abandonando a carreira musical para se dedicar somente à fotografia. “É uma relação direta entre o sentimento, a luz e o olhar, uma maneira de exercitar as essências da fotografia, pensando sempre em alternativas”.
Atualmente, trabalha na capital e pelo interior do estado do Pará, difundindo as práticas luminosas mediadas pelo suporte analógico. Por duas vezes, viajou ao Ceará para ministrar a oficina de fotografia caseira (artesanal). Outro trabalho a ser destacado é o “Coletivo Olhar Analógico”, espaço de troca de saberes a cerca da fotografia tradicional, em que se realizam FotoPasseios, encontro com mestres, ocupações culturais e oficinas de formação.
Dia 9 de novembro de 2016, às 19h, no Auditório. Gratuito.
Contatos: golpedevista.fotoclube@gmail. com | edenbarbosa.foto@gmail.com |
988363715 e 998630499 (Eden Barbosa)
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Oficina Golpe de Vista
“Limites e Possibilidades da Fotografia Analógica”
Esta oficina tem o objetivo de ensinar, de forma inicial, os processos que envolvem a fotografia analógica. Da máquina analógica e seus tipos, do filme aos processos de digitalização de negativos. Um relato dos percursos neste processo, pelo fotógrafo Éden Barbosa. Abordaremos conceitos gerais de como usar uma máquina fotográfica, tipos de filme, ISO, velocidade do obturador, abertura do diafragma, profundidade de campo e foco.
Dia 19 de novembro de 2016, às 15h, no Auditório. São 20 vagas preenchidas por ordem de chegada.
► Espetáculos Circenses [Temporada de Arte Cearense]
Embaraçzada
De Tatiana Valente e Gabriela Jardim
Na obra Embaraçzada, Tatiana Valente dançou com fios coloridos presos ao corpo pelo espaço do palco. A geometria criou-se pelas linhas como direções, corpo para onde convergem linhas de forças, para isso, embaraçou-se. O trocadilho do nome da obra vale atenção. Embaraçada, do espanhol, significa grávida, já no português, atrapalhada, envergonhada.
Mas o que isso tem a ver com o trabalho de Tatiana?
Vejamos. Tatiana é assim um corpo híbrido que tem força, fisicalidade, sensibilidade. Dá conta do que propõe na medida em que cria as tensões e os tempos com os fios ainda esticados, depois começa a rompê-los e enlinha-se neles, embaraça-se, para então libertar-se e subir pelos tecidos presos no teto do teatro.
A obra nos lembra ainda da relação corpo, dança e circo ainda pouco problematizada, mas já significativa no contexto da dança em Fortaleza, a qual Tatiana vem fortalecendo.
Dias 9, 16, 23 e 30 de novembro de 2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). Livre.
Contato: Tatiana Valente (85) 9 9737.4091 / 9 8847.8162 e-mail: tatianavalentearte@ gmail.com
► Leituras no Dragão [Temporada de Arte Cearense]
Sarau da Ocupação
Coletivo Arte, Resistência e Consciência
O Sarau da Ocupação tem como objetivo promover encontros mensais de artistas e jovens interessados em trocar ideias. O sarau envolve apresentações artísticas de teatro e música agregadas com a poesia, troca de livros literários, reflexões, vivências, debates, rodas de improvisação através do rap, repentes e poemas criados na hora. As temáticas são escolhidas previamente no site e redes sociais do projeto e relacionam-se à arte, cultura, economia criativa, ao meio ambiente, à sexualidade, a direitos de gêneros, politização, preconceitos, discriminações, bullying, cultura negra, cultura periférica, esporte na juventude e acessibilidade para deficientes físicos.
Dias 10 e 17 de novembro, às 19h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.
Contato: Monique Sousa (85) 98887-9137 e moniquemariaxd@gmail.com
► Batalha do Dragão
A Batalha do Dragão é um projeto do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, mediado por Erivan Produtos Do Morro, sonorizado por DJ Robson Além da Ideia e produzido por Flaviene Vasconcelos. O evento conta com o apoio da Bronx Street Culture e tem como objetivo promover o encontro de MCs para um duelo de rimas de improviso. O local escolhido para a realização do evento é o largo onde se encontra a estátua do grande poeta cearense Patativa do Assaré, já proclamado o padroeiro da batalha.
Mediador: Erivan Produtos do Morro
DJ: Robson Além da Ideia
Produção: Flaviene Vasconcelos
Tema da edição: Batalha do conhecimento, com temas previamente escolhidos a serem sorteados na hora.
Grupo convidado: Convicção Ancestral
O grupo busca o reconhecimento e a valorização da periferia, trazendo em suas letras palavras de ordem, independência de classe e consciência negra. É vinculado ao Movimento Hip Hop “Nós Por Nós”, que atua nas comunidades trazendo para os jovens espaço para a arte (grafite, dança, música) e formação política. O Convicção Ancestral é reconhecido pela musicalidade, trazendo consigo o samba como uma das referências. A poesia também tem seu espaço nas apresentações. O grupo está trabalhando em seu primeiro disco, que terá foco na abordagem da ancestralidade.
Programação
18h - Abertura das inscrições
18h20 - Fim das inscrições
18h30 - Apresentação Convicção Ancestral
19h - Início da Batalha
21h - Intervalo com microfone aberto
21h20 - Retorno da Batalha
21h30 - Anúncio do vencedor da Batalha do Dragão e foto oficial do campeão com a crew toda reunida.
Premiação
1º lugar – 3 beats e 3 gravações no estúdio Produtos do Morro – Produções de Rap + Kit Bronx Street Culture
2º lugar – 1 beat e 1 gravação no estúdio Produtos do Morro – Produções de Rap + Camisa Bronx Street Culture
3º kugar - 1 beat + Boné Bronx Street Culture
Classificação etária: Livre
Dia 11 de novembro de 2016, às 18h, no Espaço Patativa do Assaré. Gratuito.
Contato: Flaviane ((85) 996533432 / 988162365)
► Festival Ponto.CE
Após uma grande celebração em abril deste ano, a festa não pode parar! Depois da
primeira etapa, realizada no primeiro semestre, o Ponto.CE retorna com muitas
novidades, dando continuidade à comemoração dos 10 anos do festival. Para celebrar
essa data tão importante, o maior festival de artes integradas do Ceará apresenta
uma programação musical muito especial.
Para começar, o festival ganha mais uma noite, somando quatro dias de programação
em três locais distintos. Os shows acontecem nos dias 4, 5, 11 e 12 de novembro no
Anfiteatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura e nas casas de show Let´s Go
e Berlinda, localizadas no entorno do centro cultural. Além das apresentações
musicais, o Ponto.CE recebe – para uma tarde de autógrafos – o músico, ilustrador e
escritor Vitor Isensee (vocalista da banda Braza e ex-Forfun) para o lançamento do
seu novo livro “A Todo Pano”. Outra novidade desta edição é que com o mesmo
ingresso, o público poderá conferir as atividades nos três locais.
O Ponto.CE 10 Anos tem o patrocínio da Coelce/Enel, apoio cultural da Secretaria da
Cultura do Estado do Ceará (SECULT) através da Lei 13.811/2016 e do Centro Dragão
do Mar de Arte e Cultura, e é uma realização da Associação de Produtores
Independentes do Ceará - APROINCE e da FUNARTE/MINC, através do Prêmio
Funarte de programação de música continuada 2015.
Confira a programação:
DIA 11/11 –
Anfiteatro do Dragão do Mar: Tulipa Ruiz (SP) e Camila Marieta (CE)
Let´s Go Bar: Estramônio (CE) e Cid (CE)
Berlinda Club: After Party com Dj´s
DIA 12/11 –
Anfietatro do Dragão do Mar: Silva (ES) e Caio Castelo (CE)
Let´s Go Bar: Berg Menezes (CE) e Swan Vestas (CE)
Berlinda Club: After Party com Dj´s
SERVIÇO:
Ponto.CE 10 Anos - 2ª etapa
Dia 4, 5, 11 e 12 de novembro de 2016
Local: Anfiteatro do Dragão do Mar, Let´s Go Bar e Berlinda Club
Abertura dos Portões: 20h
Classificação etária: 16 anos
Ingressos:
#PONTO1 = Dia individual (1o lote)
Meia-entrada: $20 reais ($18 + tx. adm.: $2)
Inteira: $38 reais ($34 + tx. adm. $4)
OBS: 1. Será exigida a apresentação da carteira de estudante nas portarias de
cada local.
#PONTO2 = Combo 2 dias (um dos dois finais de semana - dias 4 e 5 ou dias
11 e 12)
Preço único: $52 reais + 1kg de alimento
#PONTO4 = Combo 4 dias (dias 4, 5, 11 e 12)
Preço único: $82 reais + 1kg de alimento
* Com uma das opções de ingresso você tem acesso aos 3 palcos (Anfiteatro
do Dragão do Mar, Let´s Go e Berlinda);
** Ingressos limitados de acordo com a capacidades dos espaços.
Pontos de vendas:
Loja Kangaço (Rua Senador Pompeu, 834, 2º andar, sala 225 - Centro
Moto Ink Tattoo Shop - Rua Torres Câmara, 370 - Aldeota
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura - Praia de Iracema.
Site Ingressando: www.ingressando.com.br
Mais informações:
Facebook: https://www.facebook.com/ PontoCE/
Twitter: https://twitter.com/PontoCE
Instagram: https://www.instagram.com/ PontoCE/
Site: www.pontoce.com.br
Evento no facebook: www.facebook.com/events/ 1815226188756199/
Telefone de contato: 85 9 86693746 / 9 97696355
Contato para entrevistas: 85 98559.6319 (Maurílio Fernandes) e 85 98601.9038 (Angélica Maia)
► Battle Dragão
Nesta edição, a Battle Dragão recebe as eliminatórias do Festival Nacional de Breaking "Quando as Ruas Chamam", na Categoria Footwork Battle. A competição terá como jurado Allef Floor Riders (DF) e os DJs Flip Jay e Willian.
Dia 12 de novembro de 2016, às 14h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.
► Teatro Infantil [Temporada de Arte Cearense]
Miau!
Cangaias Coletivo Teatral
“Miau!” é o primeiro espetáculo infantil do Cangaias Coletivo Teatral. É inspirado no cinema mudo de Charles Chaplin e nos desenhos norte-americanos da década de 1940, como o famoso “Tom e Jerry”, além de ser embalado com a trilha sonora do Jazz. A peça conta a história de um bebê que é achado no lixo e cresce aos cuidados de um gato de rua, numa grande metrópole.
Dias 12, 20 e 26 de novembro de 2016, às 17h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia). Livre.
Contato: Adonai (85) 9 9631.9284 e-mail: cangaiascoletivoteatra l@gmail.com
► Espetáculo “Devoração”
Cia da Arte Andanças
O projeto Devoração marca os 25 anos de existência da Companhia da Arte Andanças, e é um projeto com forte cunho antropológico e etnográfico. A antropofagia nos interessa como estudo, na dimensão em que se constituiu como modo de existir de um povo, os Tupinambá, na origem dessa Terra Brasil. O desejo mais forte que nos move é extrapolar cada vez mais os espaços institucionalizados da arte e continuar investindo na potência dos encontros. Nos constituímos na alteridade.
O trabalho perpassa por questões pertinentes a terra e território. Acreditamos que as questões relativas à moradia e habitação, no campo e na cidade, se configuram num dos maiores problemas enfrentados no Brasil hoje, e desejamos firmemente que nosso trabalho contribua para dar visibilidade a essas lutas, sobretudo às dificuldades enfrentadas pelas comunidades tradicionais, na defesa por seu direito de habitar. Por isso escolhemos o contato estreito com algumas etnias indígenas existentes no Ceará, como modus operandi fundamental do processo de pesquisa e composição coreográfica/cênica.
Contemplado no edital Klauss Vianna/2014, o projeto previu a realização do espetáculo e de um documentário, realizado em parceria com a produtora cearense Nigéria, que vem se destacando ao longo dos últimos anos na área de mídia livre e independente, realizando documentários com foco no vídeoativismo (a exemplo do documentário Com Vandalismo, que foi amplamente exibido por todo o Brasil, sobre as manifestações de junho de 2013). O documentário também tem o intuito de dar visibilidade às lutas e às etnias mais atuantes no Ceará.
O processo pode ser acompanhado pelo site WWW.ciaandancas.com , com a publicação sistemática de trechos de nossos diários de bordo de criação. A estréia do espetáculo acontece em agosto/2016, e o lançamento do documentário em setembro/16.
Ficha Técnica
Direção e composição coreográfica: Andréa Bardawil
Intérpretes-criadores: Sâmia Bittencourt, Aspásia Mariana e Wellington Gadelha
Assistência de produção e acompanhamento de ensaios: Luisa Bessa
Figurino: Ruth Aragão
Design Gráfico: Diogo Braga
Acompanhe o trabalho da Companhia:
Dias 12, 13, 20 de novembro de 2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia).
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