O governador do Ceará. Camilo Santana (PT) reforçou hoje (17), durante visita à Korea Gas Corporation (Kogas), em Incheon, na Coreia do Sul, o interesse do Ceará para a instalação de uma unidade fixa de regaseificação na Zona de Processamento de Exportação (ZPE), no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP). A comitiva cearense, que contou ainda com os secretários Antônio Balhmann (Assuntos Internacionais) e André Facó (Infraestrutura), participou de reunião com o presidente da Kogas, Seung Hoon Lee. A companhia é dona do maior complexo coreano de produção e fornecimento de gás natural.
No mês de setembro, o Governo do Estado já havia assinado um memorando de entendimento com a Kogas para a instalação de um terminal de Gás Natural Liquefeito no Pecém. Agora, será criado um grupo de trabalho misto (Ceará e Kogas) para dar continuidade à análise do processo de implementação. "A ZPE oferece todas as condições para receber o terminal de gás. Tenho convicção de que o empreendimento será muito importante para o desenvolvimento do nosso estado nessa área", citou Camilo Santana.
De acordo com o memorando de entendimento assinado há dois meses, a unidade de regaseificação está avaliada em 400 milhões de dólares e terá capacidade total de 12 milhões de metros cúbicos de gás natural por hora - deverá ser desenvolvida em duas fases de 6 milhões de metros cúbicos cada.
De acordo com Camilo Santana, o Estado tem investido de forma significativa em infraestrutura e em atração de novos investimentos na última década. “Há menos de 10 anos, o Ceará praticamente não gerava sua própria energia. Ou seja, ela era gerada em outros estados. Agora, estamos investindo muito em geração de energias renováveis, incluindo eólica, gás e carvão”, ressalta.
Museu
Também nesta quinta-feira, a comitiva cearense visitou em Incheon o "Gas Science Museum", construído pela própria Kogas em 1998 e que mostra toda história do gás natural e energias renováveis do país.
Amanhã, a agenda na Coreia do Sul será encerrada com reuniões com os diretores das empresas Posco e Dongkuk, que são acionistas da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP).
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