A Itaipu Binacional teve o melhor semestre de sua história. A usina produziu, de 1º de janeiro até a meia-noite desta quinta-feira (30), um total de 51.637.234 megawatts-hora (MWh), superando em 1,5 milhão de MWh o recorde anterior, registrado em 2012, quando a hidrelétrica produziu 50,1 milhões de MWh no período. Essa foi a terceira vez que a Itaipu ultrapassou a barreira dos 50 milhões de MWh num prazo de seis meses. O feito ocorreu também em 2013, quando a usina estabeleceu uma nova marca para o ano todo, com 98,6 milhões de MWh.
Os 51,6 milhões produzidos até agora já são superiores ao total gerado pelas dez maiores usinas da bacia do Paraná (a montante de Itaipu) em todo o ano passado. Esse volume de meio ano poderia suprir o consumo do Brasil por 40 dias, do Paraguai por quatro anos e dois meses ou o consumo de todo o Estado do Rio de Janeiro por mais de um ano.
Somente a diferença de 1,5 milhão de MWh a mais que Itaipu produziu em relação ao mesmo período de 2012 daria para atender ao consumo do Paraguai inteiro por 44 dias, da cidade de Curitiba por 3 meses e 20 dias e do município de Foz do Iguaçu por dois anos e sete meses.
Além do recorde do semestre, Itaipu teve o melhor junho de todos os tempos, com uma produção de 8.574.578 MWh. O anterior foi em 2012, com 8.528.000 MWh.
Rumo aos 100 milhões de MWh
Com os sucessivos recordes obtidos até agora, a Itaipu caminha, aos 32 anos de operação, rumo a mais uma marca histórica, os 100 milhões de MWh até o fim de 2016, reafirmando a posição da hidrelétrica como a maior produtora de energia limpa e renovável. Em produção acumulada, a empresa segue sem ameaça, líder absoluta no ranking mundial, com um total de 2,364 bilhões de MWh.
Para o diretor-geral brasileiro, Jorge Samek, esse novo recorde semestral é bastante significativo porque a empresa – com 42 anos de instalação e 32 de operação –, vem cumprindo todos os pré-requisitos previstos no Tratado de Itaipu. Ele também atribui o desempenho excepcional da usina a um conjunto de medidas e ações: eficiência operacional, qualidade técnica do quadro de empregados e trabalho de cooperação entre os sistemas elétricos do Brasil e do Paraguai.
“Graças a todos esses fatores e a esse bom entrosamento, conseguimos atender os dois países com energia limpa e renovável”, diz Samek.
Para o diretor técnico executivo, Airton Dipp, "essa nova marca é importante para todos da empresa e para a sociedade em geral, porque quanto mais Itaipu produz energia limpa e renovável, com eficiência e de forma sustentável, menor é a dependência de usinas térmicas, com mais chances de o brasileiro pagar mais barato a eletricidade que consome”.
Para o superintendente interino de Operação, Alberto de Araújo Bastos, “este resultado somente foi possível pelo trabalho realizado com dedicação, responsabilidade e em perfeita sintonia por todos os empregados da Itaipu Binacional, tanto brasileiros quanto paraguaios”.
O ano de 2016 tem sido bastante promissor para a produção de energia na Itaipu, com os melhores janeiro, fevereiro, bimestre, trimestre, quadrimestre, maio, quinquimestre, junho e semestre. Também foram registrados inúmeros recordes diários de geração. O volume produzido do início de janeiro até o fim de junho é 20% maior quando comparado ao mesmo período do ano passado.
ATENÇÃO EDITORES,
Crédito das fotos: Alexandre Marchetti/Itaipu Binacional
A Itaipu
Com 20 unidades geradoras e 14.000 MW de potência instalada, a Itaipu Binacional é líder mundial na geração de energia limpa e renovável, tendo produzido, desde 1984, mais de 2,35 bilhões de MWh. A hidrelétrica é responsável pelo abastecimento de cerca de 15% de toda a energia consumida pelo Brasil e de 75 % do Paraguai. Desde 2003, Itaipu tem como missão empresarial “gerar energia elétrica de qualidade, com responsabilidade social e ambiental, impulsionando o desenvolvimento econômico, turístico e tecnológico, sustentável, no Brasil e no Paraguai”. A empresa tem ainda como visão de futuro chegar a 2020 como “a geradora de energia limpa e renovável com o melhor desempenho operativo e as melhores práticas de sustentabilidade do mundo, impulsionando o desenvolvimento sustentável e a integração regional”.
|
Comentários
Postar um comentário