Na
região do semiárido brasileiro, são fundamentais os investimentos
do Governo Federal na expansão e recuperação dos sistemas de
abastecimento de água e de irrigação. As obras de infraestrutura
hídrica ampliarão o acesso à água e a cobertura dos sistemas de
abastecimento para consumo humano em áreas urbanas e rurais e
contribuirão significativamente para a expansão da atividade
econômica em geral.
Para
o diretor geral do Dnocs, Walter Gomes de Sousa, neste momento em que
a escassez hídrica se prolonga nessa região, a estratégia para o
investimento público deverá estar focada na ampliação da
infraestrutura hídrica, na interligação de bacias hidrográficas e
na viabilização da distribuição espacial da disponibilidade de
água e da sua garantia procurando equilibrar oferta e demanda.
Cabe
registrar com toda intensidade que a situação requer que caso a
situação de seca se prolongue até 2016, se o Projeto de Integração
do São Francisco não estiver em pleno funcionamento, as populações
dos estados do Nordeste Setentrional estarão frente a situações
intransponíveis. Hoje se estima em mais de 1.000 os municípios com
graves restrições hídricas.
Para
combater ou diminuir os efeitos dessas perspectivas agravantes, o
Dnocs propõe para 2016, intensificar ações nos seguintes
segmentos:
Recuperação
e manutenção de barragens; implantação de sistemas simplificados
de abastecimento de água; perfuração de poços; implantação de
adutoras; implantação de cisternas; concluir obras atinentes a
oferta de água, como a barragem Ingazeiras (PE), a segunda etapa da
adutora do Pajeú (PE) e adutora Currais Novos (RN).
Concluir
as obras de infraestrutura para agricultura irrigada: projetos baixo
Acaraú (CE), Araras Norte (CE), Tabuleiros Litorâneos (PI), Platôs
de Guadalupe (PI) e Santa Cruz do Apodi (RN).
Realizar
as obras de infraestrutura hídrica de médio prazo: barragens de
Nova Algodões (PI), Fronteiras (CE), Berizal (MG) e Congonhas (MG).
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