Um grupo de seis homens aborda uma estudante dentro de um ônibus na Índia. Eles estupram a jovem que morre dias depois no hospital. Revoltadas, as mulheres da Índia vão às ruas protestar e engajam a população, detonando uma onda mundial de indignação contra esse tipo de violência. Esse é o mote do filme India’s Daughter (Filha da Índia) que, censurado em seu país, será exibido em Brasília na terça-feira (6), às 17 horas, no Centro Cultural Banco do Nordeste. Os ingressos são gratuitos e serão distribuídos a partir de uma hora antes da sessão.
A primeira sessão do filme aconteceu no Auditório Ibirapuera, em São Paulo, seguida de debate com a diretora do filme Leslee Udwin e especialistas no tema enfrentamento a violência sexual. O filme também foi exibido em um dos maiores festival de cinema do mundo, o Festival do Rio, no último sábado (03). Os interessados em realizar uma sessão, levando a iniciativa para outras regiões podem preencher o formulário no sitehttp://taturanamobi.com.br/
O filme está sendo exibido em diversas cidades do Brasil e marca o lançamento da campanha “Quanto Custa a Violência Sexual contra as Meninas?”, promovida pela Plan International Brasil, organização humanitária internacional pelos direitos da criança e do adolescente, que faz um alerta para o País. “A maioria dos estupros não é cometida por desconhecidos na rua. Por aqui, os abusos geralmente acontecem dentro de casa e são realizados por conhecidos das meninas. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) mais da metade dos casos acontece com meninas menores de 13 anos”, afirma Anette Trompeter, diretora nacional da organização.
A campanha “Quanto Custa a Violência Sexual contra as Meninas?” pretende promover e qualificar o debate sobre a violência sexual contra as meninas que já chega a mais de meio milhão de casos por ano no Brasil. Para isso, além de peças de comunicação e ações em mídias sociais, contará com uma rede de organizações de todos os setores na realização de iniciativas pelo Brasil, desde a exibição do filme India’s Daughter (Filha da Índia) e debates sobre a violência sexual contra meninas, passando pela elaboração de materiais informativos sobre a identificação de abuso e violência sexual, como denunciar estes crimes e procurar a rede de atendimento para meninas que sofreram com este crime. Mais informações sobre a campanha na página do Facebook.
“Qualquer um pode participar desta campanha. Queremos mobilizar e engajar o Brasil para um grande debate sobre as diversas consequências da cultura machista existente no País. A sociedade paga um preço muito alto por diversos tipos de violência silenciosa e impune, mas não encara o assunto de frente. As consequências para quem passa por isso são inestimáveis e geram danos para o resto de suas vidas”, conclui Anette.
O estupro é considerado um dos crimes menos notificados do Brasil, apesar de ser tratado como hediondo pela justiça. Cerca de 50 mil casos de estupro são denunciados todos os anos no Brasil, mas estima-se que isso represente menos de 10% do total de casos. Aquelas que passam por essa situação deixam de denunciar com medo de represálias, com vergonha de se expor, e até mesmo com receio de serem culpadas ou tachadas pela violência sofrida.
O cenário é ainda pior quando se considera o universo infantil. Uma série de situações previstas como crime no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em que adultos se aproveitam da fragilidade das crianças para ter satisfação sexual, não é entendida da mesma forma por parte da população.
India’s Daughter (Filha da Índia)
Fortaleza - CE
Quando: 06/10, às 17h
Onde: Centro Cultural Banco do Nordeste
Rua Conde D´eu, 560 – Centro
Gratuito
Sobre a Plan
A Plan International é uma organização não-governamental de origem inglesa ativa há 76 anos e presente em 70 países. No Brasil desde 1997, a Plan possui, hoje, mais de 20 projetos que atendem, aproximadamente, 75 mil crianças e adolescentes. Sem qualquer vinculação política ou religiosa e sem fins lucrativos, está voltada para a defesa dos direitos da infância, conforme expressos na Convenção dos Direitos da Criança, da Organização das Nações Unidas. Assim sendo, a organização trabalha em prol da proteção e contra a violência e abusos de todo tipo, contra a pobreza, a desigualdade e a degradação do meio ambiente e por uma boa alimentação, saúde e educação. A Plan parte do princípio de que assegurar o direito de crianças e adolescentes é um dever e não uma escolha. Para isso, capacita as comunidades a fazer valer esses direitos. Mais informações sobre a Plan Brasil em www.plan.org.br.
Sobre a Catalize
A Catalize, produtora de causas, é uma empresa de comunicação para a transformação social. Em 2014, sua equipe criou a campanha Repense, de conscientização sobre o potencial terapêutico da cannabis. Usando diversas ferramentas de comunicação e engajamento, ela criou uma mobilização social que levou o governo e o Conselho Federal de Medicina a aprovarem o uso de derivados da planta para a epilepsia. A campanha foi finalista da edição 2014 do prêmio Faz Diferença, do jornal O Globo, recebeu o prêmio Architects of the Future da Fundação abc* (Miami) e a porta-voz da campanha recebeu o prêmio Trip Transformadores 2015.
Apoio :: Taturana Mobilização Social | www.taturanamobi.com.br ::
A TATURANA é um negócio social que atua na difusão de obras audiovisuais brasileiras. Desde 2013, realiza ações de mobilização social e articula circuitos alternativos de exibição e atividades socioculturais para filmes, como os documentários Elena (2013), Ilegal (2014), Sem Pena (2014) e A Lei da Água (2015). Essas ações já mobilizaram milhares de espectadores em circuitos alternativos e centenas de rodas de conversa, e têm como objetivos: Democratizar o acesso ao cinema brasileiro; Formar público para a cultura audiovisual; Engajar pessoas em causas socialmente relevantes; Ocupar espaços públicos e de interesse público com atividades socioculturais.
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O DJ Ivis através de nota de sua assessoria jurídica informa que 'aguarda o curso da investigação e cumpre a decisão de medida protetiva, além de permanecer à disposição da Justiça'. DJ Ivis é acusado de bater na ex-esposa a arquiteta Pamella Holanda. Nesta segunda-feira (12 de julho) a juiz Maria José Sousa Rosado de Alencar negou pedido de Ivis para que fosse removido da Internet o vídeo onde aparece ele batendo em Pamella. A juiz negou também a solicitação para que Pamella fosse proibida de comentar a agressão na imprensa, 'principalmente onde cite a filha menor'. - Ela (Pamella) comunicou a imprensa fatos mentirosos relativos à violência doméstica veiculada em sites de Internet prejudicial a minha reputação", alegava DJ Ivis. - Não verifico no conteúdo divulgado qualquer conduta que ultrapasse o direito de expressão. Em isso, ocorrendo, torna-se impossível analisar o pedido, além de quer a concessão de tal pretensão, nos moldes formulados representaria ao direi...
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