A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), entidade que representa o varejo brasileiro e administra o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), considera importante o corte de despesas orçamentárias divulgadas ontem pelo Governo Federal, mas avalia como "disparate" a proposta de retorno da Contribuição Provisória para Movimentação Financeira (CPMF).
Embora seja preciso a aprovação no Congresso, para Honório Pinheiro, presidente da CNDL, a volta da CPMF potencializa a carga tributária e diminui a competitividade da produção interna. "A classe média já carrega mais um grande fardo tributário. É um grande retrocesso para o país. Além disso, a alíquota de 0,2% pode agravar ainda mais o quadro inflacionário", afirma.
"Acredito que o retorno da CPMF não será aprovada porque mexe com custos em toda cadeia produtiva. O cenário político está complicado e temos um governo extremamente desgastado. A tentativa de equilibrar as contas pública é válida, mas muita coisa ainda precisa ainda ser alinhada", conclui Pinheiro.
A CNDL tem como objetivo básico representar o Varejo Nacional através de 27 Federações e mais de 1.400 Câmaras de Dirigentes Lojistas que congregam mais de 450 mil empresas associadas, com a geração de mais de 2 milhões de empregos.
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