Campos Sales vai às ruas e confirma voto 15 por mais saúde e educação
O Cariri Oeste também está com Eunício 15 governador, Roberto Pessoa vice-governador e Tasso 456 senador. Na noite desta quinta-feira, 26, os candidatos da coligação “Ceará de Todos” visitaram a cidade de Campos Sales e ouviram com preocupação as queixas de lideranças regionais e da população quanto aos precários serviços de saúde e segurança pública.
Não há sequer uma maternidade no município. As mulheres dão à luz em cidades distantes a, pelo menos, 100 quilômetros de distância. “Essa região há muito tempo está abandonada. Mas abandonado também está o Ceará todo. A saúde do restante do Ceará é toda igual a saúde daqui. Não tem tratamento de saúde no Ceará”, disse Eunício.
O peemedebista lamentou a péssima avaliação da saúde do Ceará feita pelo Ministério da Saúde. No Nordeste, nosso sistema só não é pior do que o da Paraíba. A carência de profissionais chega a 12 mil pessoas. “Eu vou fazer concurso pra contratar esses 12 mil”, assegurou.
Na segurança, Campos Sales sofre com o tráfico de drogas e crimes contra a vida. Os assaltos tornaram-se uma constante. No Ceará, uma pessoa é morta a cada duas horas – segundo estatísticas do próprio Governo. Em 2013, foram mais de 4.300 assassinatos. Neste ano, de janeiro a agosto, quase 3.000. “Pra que gastaram R$ 1,5 bilhão em segurança se a violência fez foi aumentar 142%? É assim que esse Governo trata os cearenses. Não cuida das pessoas.”
Roberto Pessoa e Tasso endossaram as críticas à gestão falha e autoritária de Cid Gomes. “A nossa chapa tem o que mostrar de serviços prestados ao Ceará. A chapa do lado de lá vocês analisem. Vejam quem é o candidato a governador de lá e quem é o de cá. Vejam quem é o candidato a senador de lá e o de cá. Vejam quem é a vice de lá e quem é o de cá”, declarou Roberto.
“Em 1986, minha situação era muito parecida com a que o Eunício vive hoje. Ninguém tinha coragem de enfrentar os coronéis. E nós tentamos. O Eunício não vai esquecer do povo. Aquilo que muda a vida do povo pra melhor ele não vai esquecer, acrescentou Tasso.
O peemedebista criticou os recorrentes episódios de violência registrados no Cariri. Um dos casos mais recentes que ganhou visibilidade foi o assalto ao filho do candidato a deputado estadual Vasques Landim (PR), em Juazeiro do Norte. O jovem foi baleado, mas passa bem. “Infelizmente, isso virou rotina. Onde a gente chega, sempre tem alguém pra contar que acabou de ser assaltado.”
Liderança do Cariri, Vasques acrescentou: “já passou da hora de a gente tirar do poder essa corriola que está aí. Ninguém aguenta mais.”
Cidades em calamidade
Assaré: Eunício, Tasso e Roberto Pessoa também visitaram a cidade deAssaré. Para a população que vibrava pela sua chegada, em grande comício na praça pública, o candidato ao governo estadual lamentou a atitude do atual governador de entrar de licença para participar oficialmente da reta final das eleições e tentar eleger seu sucessor.
Para Eunício, o governador afastar-se do cargo num momento delicado pelo qual passa o Ceará para tratar de interesses pessoais é um flagrante desrespeito ao povo cearense. “90% dos municípios estão em calamidade pública por causa do crack e da falta d’água. E o que faz o governador, que devia estar agarrado no serviço? Tira licença. Tira licença para eleger um poste.”
A situação torna-se ainda mais grave quando considera-se que nem um vice-governador Cid Gomes tem mais. Domingos Filho, que ocupava o cargo, renunciou para assumir o posto de conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). Ou seja: em pleno período de estiagem e descontrole da insegurança, comandará o Ceará, conforme prevê a legislação, o presidente do Tribunal de Justiça (TJ), desembargador Eduardo Brígido.
Tanto a política de convivência com a seca quanto o sistema de segurança são considerados falhas graves da gestão de Cid Gomes, que não tomou medidas para amenizar a falta d’água no Interior e, por apostar numa logística equivocada de segurança, fez o Ceará chegar ao patamar de mais de 4.300 assassinatos em 2013.
“O Cid quer entregar o poder a um afilhado político que vai fazer tudo o que ele mandar. Vai continuar a segurança como está. Vai continuar a saúde como está. Porque ele (o candidato governista) tem patrão. É apenas um poste. Eu não tenho padrinho. Meu patrão é o povo. O povo do Ceará, que é um povo livre e vai dar a resposta aos arrogantes que impedem revista de circular e tiram blogs políticos do ar. O povo é soberano.”
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