Cinco das oito pessoas contaminadas pela bactéria Acinetobacter balmani, no Hospital de Messejana, em Fortaleza, morreram nesta semana. Os outros três pacientes infectados continuam isolados na unidade hospitalar, em estado grave. Eles vão ficar em observação porque ainda correm o risco de morrer. Muito comum em ambientes hospitalares com pacientes graves, a bactéria é altamente contagiosa e resistente a vários antibióticos.
“O ambiente de emergência é um ambiente muito contaminado. São pacientes graves, com morbidades. São pacientes diabéticos que fazem paradas cardíacas, são pacientes que infectam, que fazem pneumonias graves e que isso faz com que a bactéria se instale e ocorra o que a gente chama de septicemia”, explica o médico Ernani Ximenes, diretor do Hospital de Messejana.
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Nesta sexta-feira (9), o secretário de Saúde do Ceará, Ciro Gomes, afirmou que não tinha ocorrido nenhuma morte entre os pacientes contaminados pela bactéria Acinetobacter balmani. “Graças a Deus, não [houve mortes]. Nosso controle hospitalar, por ser de um hospital de ponta, é muito bom. Por tratar de transplantes de pulmão, de coração, é um hospital de padrão internacional. O controle de infecção no hospital foi feito a tempo”, disse o secretário, acrescentando, “depois que a detectamos, a Secretaria de Saúde do Estado fez uma grande desinfecção, eles [pacientes] estão 100% protegidos”, disse.
Segundo o diretor do Hospital de Messejana, Ernani Ximenes, os pacientes do setor de observação risco 1, da ala de emergência, foram diagnosticados com a infecção da bactéria na última semana. O local ficou fechado durante uma semana para passar por um processo de desinfecção. A área, que deve voltar a funcionar neste sábado, já recebeu nova pintura, foi feita manutenção nas redes elétrica e hidráulica e os equipamentos já foram instalados.
Pacientes
Outros dezesseis pacientes, que estavam na mesma sala onde ocorreu a contaminação, foram distribuídos por outras áreas do hospital de Messesjana e para outros hospitais. "Cem por cento dos pacientes estão protegidos da bactéria e, nesse momento que eu lhe falo, alguns já foram transferidos para outros hospitais da própria rede, mas nós precisamos aí de 40 vagas extras e é isso que estou resolvendo agora, esperando o ministro e falando ao telefone”, disse o secretário Ciro Gomes nesta sexta-feira, quando da visita do Ministro da Saúde, Arthur Chioro, ao Ceará.
Outros dezesseis pacientes, que estavam na mesma sala onde ocorreu a contaminação, foram distribuídos por outras áreas do hospital de Messesjana e para outros hospitais. "Cem por cento dos pacientes estão protegidos da bactéria e, nesse momento que eu lhe falo, alguns já foram transferidos para outros hospitais da própria rede, mas nós precisamos aí de 40 vagas extras e é isso que estou resolvendo agora, esperando o ministro e falando ao telefone”, disse o secretário Ciro Gomes nesta sexta-feira, quando da visita do Ministro da Saúde, Arthur Chioro, ao Ceará.
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