Janeiro marca o aniversário de dez anos do Instituto de Desenvolvimento Industrial do Ceará (Indi), entidade do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Sistema Fiec). Uma reunião de alinhamento estratégico, acompanhada de uma palestra sobre Perspectivas e Desafios da Economia em 2014, com o economista e professor da Universidade de Brasília (UnB), Jorge Arbache, e de um almoço especial com a diretoria da Fiec, conselheiros do Indi, colaboradores e convidados, movimentaram o começo dos festejos na última quarta-feira (22), na sede da Fiec. O presidente da Fiec, Roberto Macêdo, participou da programação.
No primeiro momento do dia, Roberto Macêdo se reuniu com o diretor corporativo do Indi, Carlos Matos, e os gestores da instituição para um alinhamento estratégico. Eles expuseram as ações e os resultados dos programas da instituição, como o Indústria Viva, o Uniempre e os estudos elaborados pelo Núcleo de Inteligência Industrial. Carlos Matos relatou que entrou na instituição em junho de 2011 e, agora, celebra os êxitos da primeira etapa de sua reestruturação: “O Indi tem o seu papel estratégico pelo protagonismo de articulador social. A iniciativa privada tem o seu papel inspirador dos jovens, pelos empregos que gera. Podemos, sim, dar vida digna aos que moram no interior, por exemplo. Basta apostar no novo, em empresas e ideias novas”.
Roberto Macêdo manifestou satisfação com o encontro e aproveitou para conversar com os colaboradores, estagiários e consultores do Indi. Um a um se apresentou e explicou sua função no instituto. Um dos colaboradores mais antigos, o assessor da diretoria corporativa do Instituto, Eriomar Rodrigues, fez um depoimento sobre o Indi de ontem e o de hoje. “Até 2011, o Indi se resumia a promover três eventos. De dois anos para cá, com a entrada do Carlos Matos, é prazeroso ver o Indi com outras conotações e projetos, desenvolvendo a sociedade e assim a indústria se desenvolve”, disse.
Em seguida, com a presença de outros colaboradores de Casas do Sistema Fiec e convidados, o economista Jorge Arbache proferiu sus palestra. Segundo ele, o mundo em que vivemos está se tornando mais confuso e menos previsível, o que interfere na economia e política global. Complementou dizendo que as percepções sobre o futuro do Brasil estão também ficando confusas, e apresentou perspectivas e soluções para fugir de uma virtual crise econômica. Uma das saídas é a promoção de políticas públicas que integrem os mercados nacionais com os mundiais. “Uma história de sucesso é coordenada quando o governo e a inicia privada se alinham num mercado global”, finalizou.
Um almoço foi oferecido a todos que compartilham o compromisso em construir o futuro da indústria no Ceará. Diretores da Fiec, empresários, acadêmicos, diretores de instituições de pesquisa e representantes do governo do Estado, como o secretário de Ciência e Tecnologia e Educação Superior, René Barreira, além de outros participantes do ecossistema de inovação, participaram da confraternização.
Na cobertura da Fiec, durante o almoço, Carlos Matos disse que assiste com bons olhos à revolução que acontece na entidade: “Temos bons líderes para conduzir o futuro. Algo novo ocorre com esse protagonismo empresarial. Possibilidade de novas ideias e mais empregos”. Ele aproveitou o momento festivo para celebrar também os 70 anos de Roberto Macêdo. Matos conduziu a homenagem ao lado do superintendente do Sesi/CE, Francisco das Chagas Magalhães, do diretor regional do Senasi/CE, Fernando Nunes, e do empresário e futuro presidente da Fiec, Beto Studart. O diretor do Indi afirmou que o bolo do INDI faz uma prospecção de futuro promissor da indústria em 70 anos e simboliza também a homenagem ao presidente Roberto Macêdo. Uma violinista tocou especialmente para o homenageado.
Em sua fala durante a homenagem surpresa, Beto Studart disse que o presidente Roberto Macêdo conduziu a FIEC com resiliência e de forma fantástica e memorável nesses sete anos. Afirmou ainda que sua gestão é um exemplo e marcará para sempre as paredes da Federação: "Roberto Macêdo mostra que as pessoas não envelhecem. Envelhecem quando não têm responsabilidade com a sociedade e um projeto pensando no desenvolvimento econômico e social do estado. E ele mostra que não envelheceu". Roberto Macêdo agradeceu as homenagens e contou como chegou à presidência da Fiec. "Estou emocionado pelo dever cumprido", revelou.
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