Mulheres e homens de Fortaleza se reúnem neste domingo (25) para mostrar a importância de combater a violência contra as mulheres na Caminhada da Lei Maria da Penha. O evento é promovido pelas Coordenadorias de Políticas Públicas para as Mulheres da Prefeitura Municipal de Fortaleza e do Governo do Estado em parceria com o Instituto Maria da Penha.
Com concentração marcada para às 8 horas em frente à praia do Náutico, na Avenida Beira Mar, a caminhada pretende chamar a atenção da sociedade para a questão da violência de gênero e pedir o respeito às mulheres. Também objetiva lembrar que é importante denunciar as diversas violações de direitos.
Está confirmada a presença da farmacêutica cearense Maria da Penha, das coordenadoras municipal, Larissa Gaspar, e estadual, Mônica Barroso, e de movimentos da sociedade civil. A Caminhada da Lei Maria da Penha é mais um momento da programação de Fortaleza para celebrar os sete anos da Lei 11.340, popularmente conhecida como Lei Maria da Penha.
Violência contra a mulher
A violência contra a mulher é fruto das desigualdades históricas existentes entre homens e mulheres. É uma forma de discriminação contra a mulher e constitui-se numa grave violação aos seus direitos humanos. Suas consequências para a vida da mulher são as mais prejudiciais possíveis, indo desde a perda da autoestima até a tentativa ou consumação do suicídio. Por essa razão, é considerada pela Organização Mundial de Saúde como uma questão de saúde pública. A violência afeta a qualidade de vida das mulheres e o exercício de seus direitos, interferindo no seu pleno desenvolvimento enquanto cidadãs, e impossibilitando a formação de uma sociedade justa e igualitária.
Rede de proteção
Por compreender que a construção de uma sociedade verdadeiramente humana passa pela erradicação da violência contra a mulher, é que a Prefeitura Municipal de Fortaleza, através da Coordenadoria de Políticas Públicas para as Mulheres da Secretaria de Cidadania e Direitos Humanos, implementa políticas públicas de prevenção e enfrentamento à violência contra a mulher. Entre essas políticas estão o Centro de Referência da Mulher Francisca Clotilde, a Casa Abrigo Margarida Alves, o Disque-Denúncia (0800 280 0804) e o Observatório da Violência.
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