ANGELA LACERDA
Agência Estado
O governador de Pernambuco e possível candidato à Presidência Eduardo Campos (PSB) afirmou nesta terça-feira que o programa nacional do PSB, exibido no dia 25 de abril, teve seu conteúdo apoiado pelo programa do PT, que foi ao ar dois dias depois. O conteúdo do programa foi considerado de oposição à presidente Dilma. "Dizem que o programa foi de oposição, mas no dia seguinte ao do PT, toda a mídia disse que o programa do PT foi igual ao nosso", ironizou. "Prefiro achar que o programa do PSB foi um direito exercido como todos os outros partidos têm exercido".
Segundo Campos, "a própria presidente da República diz, de forma, no meu entender, muito sábia, que é preciso fazer mais e é possível fazer mais". "É possível fazer mais" tem sido o slogan do pernambucano.
Nesta terça-feira, Campos falou para mais de mil trabalhadores rurais, que fizeram passeata no centro de Recife na programação do "Grito da Terra 2013".
À Federação dos Trabalhadores na Agricultura em Pernambuco (Fetape), que organizou a mobilização dos trabalhadores e entregou uma pauta com 56 reivindicações no dia 15 de abril, o governador prometeu adotar um piso de R$ 100,00 para o programa estadual Chapéu de Palha - de atendimento assistencial e capacitação - e defendeu o perdão da dívida dos pequenos agricultores com o Banco do Nordeste do Brasil (BNB), diante da seca que reduziu o rebanho estadual em um milhão de cabeças - das quais 200 mil morreram de fome. "Precisamos limpar o nome dos trabalhadores rurais", afirmou ele.
Rio de Janeiro
Campos negou que tenha convidado o secretário de segurança pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, para ser candidato ao governo daquele Estado pelo PSB. "Tive uma conversa aqui (PE) com Beltrame sobre segurança pública, quando ele nos visitou e acompanhou o programa Pacto pela Vida", disse. "Não falei nada de eleição com ele".
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