Para popularizar a votação biométrica em 2014, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está ocupando 40% da programação da TV Justiça. Nesta sexta-feira (12), a presidente do TSE, ministra Carmen Lúcia, pediu a colaboração dos presidentes dos tribunais regionais eleitorais para ampliar a votação biométrica. "Estamos fazendo uma campanha para divulgar a biometria. É certo que em muitos lugares já começou a biometria através do recadastramento de eleitores. Nossa campanha agora é de chamamento maciço. porque a veiculação nós estamos fazendo pela TV Justiça. Nós tínhamos um espaço na TV Justiça e agora estamos ocupando quarenta por cento da programação da TV Justiça", revelou aos presidentes de TREs.
Nas eleições do ano passado 7,7 milhões eleitores de 298 municípios de 24 estados já votaram biometricamente. Para 2014 a previsão é que a votação biométrica alcance 23,7 milhões de eleitores com representações dos 26 estados e do Distrito Federal.
Carmen Lúcia deu um prazo até novembro deste ano, quando terminar a gestão dela a frente do TSE, para que os TREs ocupem mais espaço na TV Justiça com o que eles têm feito em relação a biometria. "Isso porque às vezes se mostrar de uma forma pouca identificada e há muita diferença por perfil dos eleitores. Os senhores terão nesse espaço nacional uma amostragem do que o TRE de acordo com as peculiaridades locais", falou a ministra.
Sobre a implantação do processo judicial eletrônico na Justiça Eleitoral, Carmen Lúcia disse que agora é que ela vai começar. "Era uma das nossas prioridade quando tomei posse. Dou notícia aos senhores que quinze servidores de TREs desde o ano passado trabalharam com a gente com diárias e viagens pagas pelo TSE para acompanharem a implantação e para na sequência começar a implantação nos TREs. Nós temos que testar esse processo até este ano para que no período eleitoral não ter dificuldade", informou a presidente do TSE.
Para ela o processo eletrônico judicial "não é fácil. Eu mesma acompanhei no Supremo Tribunal Federal em 2007. Mas hoje ninguém nem cogita mais outra forma de atuação no Supremo. No Supremo. Na Justiça Federal. Nas justiças estaduais. Na semana passada homologuei a instalação do processo judicial eletrônico que está sendo feito com acompanhamento de um comitê gestor. Mas não é um processo simples, porque é um processo novo. A Legislação Eleitoral tem as suas peculiaridades, prazos, temos que fazer todas as adaptações. Isso agora vai ser testado. Este é um processo que tem continuidade. Não tem milagre. Não jeito de implantar e no outro dia está tudo bom. Ainda hoje no Supremo Tribunal de vez em quando o sistema sai do ar e você não consegue acessar. Lá já vão seis anos e o Supremo está em processo de aperfeiçoamento. Nós estaremos iniciando e por isso peço a paciência de vocês".
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