Durou 72 horas, a greve de fome que 1.156 presos fizeram, na Casa de Privação Provisória de Liberdade de Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza. A greve de fome, encerrada na noite de sexta-feira (22) resultou na transferência neste sábado (23) dos 14 líderes da manifestação para o presídio federal de Catanduva, em São Paulo. Os grevistas de uma extensa pauta de reivindicação conseguiram apenas melhorias no recebimento de visitas.
Quanto dotar as celas de aparelho de televisão, ventiladores, sanduicheira e pontos de energia, a Secretaria de Justiça a princípio não atendeu aos pedidos. A coordenadora do Sistema Penal do Ceará, Socorro Matias, disse essas reivindicações não correspondem ao que diz o regulamento prisional do Estado.
A Secretaria de Justiça prometeu ainda fazer um mutirão de saúde com médicos e dentistas para os presos provisórios e que em março realizará um mutirão de assistência jurídica junto à Defensoria Pública do Estado, para resolver questões de detentos que já poderiam estar em liberdade.
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