Reuters
NOVA YORK - A American Airlines e a US Airways anunciaram a fusão das empresas nesta quinta-feira, numa operação que criará a maior companhia aérea do mundo e que terá um valor de mercado de US$ 11 bilhões. A fusão conclui uma onda de consolidações que ajudou as companhias aéreas norte-americanas a terem bases financeiras mais sólidas.
O acordo era amplamente esperado pelo mercado e passou mais de um ano em gestação. A AMR, controladora da American, encaminhou um pedido de concordata em novembro de 2011 e a US Airways começou a buscar a fusão no início de 2012.
A nova empresa, que vai operar sob a marca da American Airlines, será 2% maior em tráfego de passageiros pagantes que a atual líder mundial, a United Continental.
A companhia combinada terá sede no Texas e será comandada pelo presidente-executivo da US Airways, Doug Parker, antigo defensor da consolidação da indústria.
Os acionistas da US Airways terão 28% de participação na nova empresa. O restante ficará com acionistas da AMR e credores de suas subsidiárias, sindicatos trabalhistas da American e atuais funcionários da AMR.
A transação em ações está sujeita a aprovação de autoridades regulatórias dos Estados Unidos e do tribunal de falências do país e deve gerar mais de US$ 1 bilhão em sinergias anuais líquidas em 2015. No anúncio, as empresas também informaram que planejam assumir a entrega de mais de 600 novas aeronaves.
No final de janeiro, o presidente da divisão de aviação comercial da Embraer, Paulo Cesar de Souza e Silva, afirmou que a fabricante vê a companhia norte-americana demandando mais jatos regionais.
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