Uma espécie rara de peixe boi marinho (Trichechus manatus) foi resgatada com vida na praia de Parajuru, em Beberibe, a 80 quilômetros de Fortaleza. Trata-se de um filhote recém nascido, que foi encaminhado nesta sexta-feira (18) para o Centro de Reabilitação de Mamíferos Marinhos, em Iparana, na Região Metropolitana de Fortaleza, onde deve ficar por dois anos para ter condições de voltar ao mar.
O biólogo da Associação de Pesquisa e Preservação de Ecossistemas Aquáticos (Aquasis), Carlos Amâncio, revela que os primeiros levantamentos indicam que o filhote tem apenas cinco dias de vida e que se desgarrou da mãe. O filhote ainda estava com resquícios do cordão umbilical, quando encalhou na Praia de Parajuru.
O filhote foi achado por policiais militares ambientais numa área isolada de Parajuru..A Aquasis foi acionada e os biólogos prestaram os primeiros socorros e transportaram o filhote até Iparana.
"O estado de saúde dele é bom", atesta Carlos Amâncio. Exames foram colhidos para um acompanhamento da evolução do peixe boi. "Realizamos a coleta de sangue para mandar a um laboratório e ter certeza da boa saúde do filhote e termos como cuidar dele. Mas a princípio ele está mamando bem”, informou o biólogo.
Os encalhes de filhotes recém-nascidos de peixe-boi marinho, o mamífero aquático mais ameaçado de extinção no Brasil, são uma grande ameaça a espécie. destaca Amâncio. A Aquasis denuncia que os encalhes têm ocorrido devido à destruição dos estuários da costa leste do Ceará (Rio Jaguaribe e Barra Grande) e oeste do Rio Grande do Norte (Rio Mossoró) para a construção de salinas e fazendas de camarão.
'Com isso, os rios tornam-se rasos e as fêmeas grávidas de peixe-boi não conseguem entrar para dar à luz. Como os filhotes precisam de muita ajuda da mãe, para nadar e vir à tona para respirar, as águas calmas dos estuários são de extrema importância para a espécie", disse o biólogo destacando ainda que "sem acesso a estas áreas, os filhotes estão nascendo em mar aberto, onde as ações das ondas e correntes marinhas dificultam os cuidados da mãe e podem levar o filhote a encalhar".
O biólogo da Associação de Pesquisa e Preservação de Ecossistemas Aquáticos (Aquasis), Carlos Amâncio, revela que os primeiros levantamentos indicam que o filhote tem apenas cinco dias de vida e que se desgarrou da mãe. O filhote ainda estava com resquícios do cordão umbilical, quando encalhou na Praia de Parajuru.
O filhote foi achado por policiais militares ambientais numa área isolada de Parajuru..A Aquasis foi acionada e os biólogos prestaram os primeiros socorros e transportaram o filhote até Iparana.
"O estado de saúde dele é bom", atesta Carlos Amâncio. Exames foram colhidos para um acompanhamento da evolução do peixe boi. "Realizamos a coleta de sangue para mandar a um laboratório e ter certeza da boa saúde do filhote e termos como cuidar dele. Mas a princípio ele está mamando bem”, informou o biólogo.
Os encalhes de filhotes recém-nascidos de peixe-boi marinho, o mamífero aquático mais ameaçado de extinção no Brasil, são uma grande ameaça a espécie. destaca Amâncio. A Aquasis denuncia que os encalhes têm ocorrido devido à destruição dos estuários da costa leste do Ceará (Rio Jaguaribe e Barra Grande) e oeste do Rio Grande do Norte (Rio Mossoró) para a construção de salinas e fazendas de camarão.
'Com isso, os rios tornam-se rasos e as fêmeas grávidas de peixe-boi não conseguem entrar para dar à luz. Como os filhotes precisam de muita ajuda da mãe, para nadar e vir à tona para respirar, as águas calmas dos estuários são de extrema importância para a espécie", disse o biólogo destacando ainda que "sem acesso a estas áreas, os filhotes estão nascendo em mar aberto, onde as ações das ondas e correntes marinhas dificultam os cuidados da mãe e podem levar o filhote a encalhar".
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