A pedido dos tios do brasileiro desaparecido há dez dias no mar da Nova Zelândia, o estudante cearense João Felipe Melo, de 17 anos, as autoridades de segurança neozelandesas iniciaram hoje buscas por mergulhadores. Com remotas chances de encontrá-lo vivo, os tios de João Felipe esperam pelo menos que os mergulhadores achem o corpo do estudante.
José Martins e Cláudio Melo estão na Nova Zelândia desde o primeiro dia do desaparecimento de João Felipe. "Apelamos para Polícia que não abonasse as buscas pelo nosso sobrinho nem pelo outro estudante da Nova Zelândia e pelo instrutor, pois o que até agora encontraram foi apenas a mochila do estudante neozelandês", disse José Martins.
Os tios ainda têm um fio de esperança de encontrar o sobrinho vivo. "Estamos nesta expectativa, mas enquanto não obtivermos êxito o nosso coração vai ficar com um grande dor", afirmou José Martins.
São cinco mergulhadores que começaram neste sábado as buscas na costa de New Plymouth, onde os estudantes e o instrutor desapareceram após caírem de um penhasco no parque Paritutu, no dia oito de agosto último. As autoridades policiais da Nova Zelândia disseram que só agora apelaram para os mergulhadores, pois antes o mar estava muito revolto. A Polícia trabalha com a possibilidade dos três terem se afogado e que as chances de encontrá-los vivos são bastantes remotas.
A busca costeira foi reduzida e hoje somente voluntários percorreram a costa atrás dos desaparecidos. As autoridades neozelandesas informaram que era precisa dar uma pausa nas buscas costeiras, pois o tempo previsto para os corpos aparecerem foi superado há três dias e que as famílias dos desaparecidos foram informadas dessa possibilidade de diminuir as buscas por terra. A busca em uma caverna sob Paritutu, por nadadores de resgate, na sexta-feira não conseguiu encontrar qualquer vestígio dos desaparecidos, relata a Polícia da Nova Zelândia.
João Felipe fazia intercâmbio cultural na Nona Zelândia e tinha passagem de volta marcada para o Brasil para o próximo mês de outubro.
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