"Um grupo de jovens de Guiné-Bissau, país africano, se reuniu nesta terça-feira, dia 3 de julho, com a procuradora regional dos direitos do cidadão Nilce Cunha Rodrigues para encontrar uma saída quanto à situação difícil vivida por eles por não poderem renovar o visto de estudante e assim ficam em situação ilegal no Brasil, sempre quando as mensalidades da faculdade não são pagas pelos estudantes. O Ministério Publico Federal está reunido esforços para buscar a melhor solução para os jovens africanos.
Os estudantes africanos foram selecionados pelas faculdades Evolução e Fatene no próprio país deles, em Guiné Bissau. Mas quando chegaram ao Brasil, se depararam com o alto custo das faculdades assim como dos demais gastos com moradia e alimentação. Também acabaram sendo afetados pelo golpe de Estado ocorrido em 12 de abril desse ano em Guiné- Bissau. A partir daí, a dificuldade de manter a faculdade foi aumentando, em razão dos pais dos estudantes estarem passando por dificuldades financeiras como consequência da instabilidade econômica e política de Guiné-Bissau.
Segundo eles, procuraram à procuradora Nilce Cunha Rodrigues porque percebem nos estudos a única forma de conseguirem uma formação profissional, que lhes permitirá uma perspectiva de vida melhor e por isso tem como desejo maior a conclusão do curso universitário, o que é considerado impossível em Guiné-Bissau por ausência de instituições de ensino superior. Outra razão reforça o desejo de permanecer e continuar com os estudos é o golpe de Estado que tem tornado mais difícil ainda a vida no país de origem.
Assessoria de Comunicação Social
Ministério Público Federal no Ceará
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