Seguem até amanhã (21), as atividades educativas desenvolvidas no interior do estado, em que jovens e adolescentes passam a conhecer melhor as comunidades quilombolas e indígenas das cidades em que vivem. Eles descobrem, reconhecem e aprendem a importância de preservar a memória de seus patrimônios culturais.
Os próprios estudantes registram suas descobertas e o relato de suas experiências é publicado nas redes sociais do Projeto Patrimônio para Todos. Iniciado no dia 25 de junho, o projeto já passou por cinco cidades e esta semana está em Iracema e Aratuba. Em agosto será a vez de Fortaleza, com oficinas em seis bairros.
Quilombola e Kanindé
Com discussões e aulas de campo sobre a história dos povos indígenas e as comunidades quilombolas, os jovens têm contato com personagens e rituais simbólicos de cada comunidade. Nessas localidades, os jovens realizaram trabalhos artísticos como a confecção de cartazes, além de reflexões sobre filmes e músicas ligadas ao tema do projeto e audições de lendas e costumes religiosos contados pelos próprios indígenas.
Em Iracema (Serra do Pereiro – Vale do Jaguaribe) os jovens do projeto estudam desde segunda-feira a comunidade Quilombola (264 pessoas – IBGE/2010) presente no distrito de Bastiões. Em Aratuba (Maciço de Baturité), a atividade é realizada junto à etnia Kanindé (324 - IBGE/2010), que vive no Sítio Fernandes, também desde segunda-feira até sábado.
Este ano as oficinas já foram realizadas no Sertão de Crateús, com ações nas cidades de Poranga (etnias Tabajara e Kalabaça) e Monsenhor Tabosa (Potiguara, Tabajara, Gavião e Tubiba-Tapuia); no Litoral Extremo Oeste, na cidade de Itarema (Tremembé); na Região Metropolitana de Fortaleza, em Horizonte (comunidade Quilombola); e no Vale do Curu, na cidade de Tururu (Quilombola).
Iniciado em 2009, o projeto “Patrimônio para Todos – uma aventura através das memórias” é parte integrante do Programa de Qualificação Profissional, Valorização e Difusão do Patrimônio Cultural do Ceará, desenvolvido pelo Instituto de Arte e Cultura do Ceará (IACC), por meio da Escola de Artes e Ofícios Thomaz Pompeu Sobrinho.
Projeto chega à capital em agosto
Em agosto é a vez dos alunos já inscritos de seis bairros de Fortalezaparticiparem da atividade. Os bairros são: Jardim Iracema, Pici, Sabiaguaba, Joaquim Távora, Piedade e Montese, escolhidos devido as fortes relações das culturas afrodescendentes e/ou indígenas em suas formações.
Mais informações:
Escola de Artes e Ofícios Thomaz Pompeu Sobrinho
Av. Francisco Sá, 1801 – Jacarecanga. Fortaleza, Ceará.
Tel: (85)3238.1244.
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