O International Dettol HABIT Study (Hygiene:Attitudes, Behaviour, Insight and Traits), a maior pesquisa feita sobre higiene global, mostrou que pessoas que lavam as mãos com maior frequência relatam menos episódios de doenças infecciosas. 80% e 70% das pessoas que lavam suas mãos com sabão mais de seis vezes ao dia disseram raramente sofrer com diarreia e resfriados respectivamente, comparados com 60% daqueles que lavam suas mãos com menos frequência. Higiene fraca é um fator que contribuí com a propagação global de infecções transmitidas de pessoa para pessoa. Lavar as mãos com sabão reduz as taxas de diarreia por 42-47% e as taxas de infecções respiratórias em 23%.
O estudo revelou que apenas 28% das pessoas lavam suas mãos com sabão mais de seis vezes ao dia e que estilos de vida atarefados parece ser um fator que contribui para esta porcentagem ser tão baixa. Apenas pouco mais de um quarto (28%) das pessoas admitiu que lavariam mais as mãos se não estivessem ocupados fazendo outras coisas. Uma em cinco (18%) disse que leva muito tempo para lavar as mãos antes de preparar a comida e um quarto (24%) admitiu que se estivesse com fome, não lavaria suas mãos antes de comer.
O Professor John Oxford, Presidente do Hygiene Council e Professor de Virologia no Queen Mary College, University of London comentou: “Há uma clara ligação entre higiene e saúde infecciosa, e o Dettol HABIT Study mostrou que uma grande porção da população ainda negligencia higiene pessoal. Todos são ocupados, mas medidas simples de higiene como lavar suas mãos com sabão após ir ao banheiro e antes de preparar comida podem claramente ajudar a prevenir a propagação de doenças infecciosas. Nós devemos tirar um tempo para proteger a nós e a nossas famílias”.
Apesar do fato que 83% das pessoas percebem que pode haver contaminação em suas mãos após usar o banheiro, e que 69% reconhece que isto pode causar diarreia, apenas 64% das pessoas disse que sempre lava as mãos após usar o banheiro.
Higiene doméstica também está em falta. Uma, em quatro pessoas disse que limpar as superfícies da cozinha antes de preparar comida leva muito tempo, enquanto quase um terço (29%) informou que faze isso automaticamente. Pessoas com uma rotina disseram limpar suas superfícies domésticas com maior frequência que aqueles que não têm rotina, e mulheres, particularmente aquelas com filhos, também mostraram melhor higiene doméstica.
Professor Eitan Berezin, chefe de Infectologia Pediátrica, da Santa Casa Hospital Universitário de São Paulo e Presidente do Comitê de Doenças Infecciosas da Sociedade Brasileira de Pediatria, comentou: “a transmissão de infecções feita de pessoa para pessoa ocorre mais frequentemente em casa, ainda que higiene doméstica seja de extrema importância. É importante relembrar que os elementos que nos deixam doentes não podem ser vistos a olho nu, e ainda assim a limpeza regular e desinfecção de superfícies comumente tocadas são essenciais para matar essas bactérias e vírus. Descobrimos que as pessoas que fazem da higiene pessoal e doméstica um hábito ou rotina contraem menos doenças. Trazer a higiene para sua vida diária pode efetivamente ajudar a prevenir que infecções se espalhem”.
Notas para Editores
Dettol HABIT Study
O estudo de pesquisa, que constitui a maior pesquisa de higiene feita até hoje (pelo nosso conhecimento), foi conduzida para caracterizar os determinantes da higiene pessoal e doméstica que afetam a saúde através das culturas; identificar os principais fatores em diferentes personalidades e configurações que determinam o comportamento higiênico e destacar aqueles que podem ser modificados para melhorar a saúde. O estudo foi conduzido de Janeiro à Março de 2011 pelo Hygiene Council. Em 2012, devido ao tamanho do conjunto de dados e a natureza complexa do estudo, uma análise secundária foi feita para examinar mais profundamente os fatores que afetam a higiene e saúde pessoal e doméstica.
Foi um estudo estritamente baseado em questionários, com 1000 participantes de 12 países respondendo a 130 questões sobre lavagem das mãos, limpeza de superfícies e preparação de alimentos, técnicas de manuseio e armazenamento, assim como seu próprio histórico de problemas de saúde e demográficos. Os países envolvidos foram Reino Unido, EUA, Canadá, França, Alemanha, África do Sul, Arábia Saudita, Malásia, Austrália, Brasil, China e Índia. Os dados foram inicialmente coletados através das respostas dos questionários online. Para assegurar uma amostra verdadeiramente representativa da população, ligações telefônicas e entrevistas presenciais foram conduzidas em alguns países (África do Sul, Meio Leste, Malásia, Brasil, China e Índia) para assegurar que a menor demografia socioeconômica fosse capturada adequadamente.
O Hygiene Council
O Hygiene Council é uma iniciativa que reúne experts mundiais nos campos de microbiologia, virologia, doenças infecciosas, imunologia e saúde pública para formular recomendações realistas e práticas sobre medidas simples para ajudar a elevar os níveis públicos de higiene em casa e na comunidade e, sucessivamente, ajudar a prevenir a propagação de todos os tipos de infecções.
O Hygiene Council é apoiado por uma concessão educacional irrestrita provida pela Reckitt Benckiser.
Para maiores informações visite:
· Hygiene Council: www.hygienecouncil.org
· Reckitt Benckiser: www.rb.com/br
· Dettol: www.dettol.com.br/
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