- A reunião do PT indicou 13 prefeituráveis, porque?
- Luizianne Lins - O importante é discutir projeto para Fortaleza e não nomes. por isso a gente fez questão de no lugar de ficar se debatendo em torno de um nome. Com isso a gente quis sinalizar que o PT não tem problema ter nomes. Nomes tem. Grandes nomes. Nomes competitivos eleitoralmente. E que na verdade nós vamos debater é Fortaleza. Aprofundar o projeto PT para Fortaleza. Foi essa linha que tiramos na Executiva Estadual. Vamos deixar claro que o PT não tem problemas de ter nomes. Tanto é que apresentamos 13 nomes que a Executiva identifica como nomes possíveis para a disputa. No entanto vamos fazer agora, talvez o que tenhamos uma satisfação de fazer de uma forma muita aprofundada, que é debater Fortaleza. Porque nós estamos no Governo. Pensar as melhores soluções. Fazer um balanço sobre o Governo. Sobre a Cidade. O que era a Cidade até 2004? O que a Cidade passou a se transformar a partir de 2005? E isso dentro da nossa ótica é o que vamos fazer. Por que que estes nomes foram colocados? Primeiro para dizer que o PT vai sim ter um nome para dialogar com os partidos da base aliada. Então nós teremos candidatura. E a segunda é que a gente possa também vê como estes pré-candidatos vão se movimentar dentro dos debates.
- Quais são estes debates?
- LL - Vamos fazer seis seminários sobre governo municipal em Fortaleza com os mais diversos temas, pois temos condições que nem um grupo tem condições de fazer uma avaliação muito concreta da Cidade.
- Quando sairá o candidato?
- LL - Acho que até o final do ano vamos convergir uma candidatura de consenso no PT.
- E se não ocorrer isso?
- LL - Vamos democraticamente fazer o que o partido faz: realizar as prévias internas. Mas acredito que devido a este momento talvez as prévias estejam noutra patamar. Num patamar de diálogo político, outro processo de civilização política, depois de toda essa discussão que vai acontecer no partido a partir de agora.
- A senhora vai procurar o governador para discutir a sua sucessão?
- LL - Sem dúvida. Até porque o PSB é um aliado estratégico. e o governador é o presidente estadual do PSB.
- E o PCdoB?
- LL - Também. Todos os partidos que fazem parte do Governo hoje que estão conosco no projeto serão nossos aliados prioritários. Nós vamos buscá-los
- O PT então terá nome para sua sucessão?
- LL - O PT vai ter nome para Prefeitura. Cabe ao PT definir este nome político.
- Como será esta discussão?
- LL - Vamos discutir com todos os partidos. Mas o PT tem o processo interno dele. O PT tem sua forma interna de discutir. Briga vai. Confusão vem. No bom sentido acabamos gerando nesta caldo político uma boa solução.
- E Camilo Santana?
- LL - Não vou fazer de Camilo, pois como presidente do PT Ceará tem uma discussão interna. Eu nem estou me expressando, porque como prefeita eu poderia ter o meu candidato e tirar ele da cartola e acabou. Mas vamos construir. Mas quem define é o Diretório Municipal e quem tem maioria no Diretório Municipal tem maioria para bancar o candidato do PT. E quem tem maioria no PT Fortaleza somos nós. Isso se fossémos para um debater de força. Só que não se trata de um debate de força. Na verdade o grupo que tem a maioria no PT Fortaleza chama-se Mensagem ao Partido. Mas não interessa isso. Interessa buscar no partido o consenso para que o Partido saia fortificado.
- E as obras da atual administração?
- LL - As pessoas estão com mais clareza dos avanços que nosso Governo proporcionou desde 2005. Nós temos muito mais segurança que a Cidade não é mais a mesma. A Cidade cresceu, desenvolveu. É campeã de Turismo no Nordeste hoje. É campeã de emprego de carteira assinada no Nordeste desde 2005. Temos uma redução drástica em relação a mortalidade materna. São dados muito concretos. As grandes obras. a Vila do Mar, a Praia de Iracema, a encosta do Morro de Santa Terezinha, a antiga Praça 31 de Março que agora vai se chamar Praça do Futuro, o Hospital da Mulher que está com 70% das suas obras. vamos entregar o Hospital da Mulher neste Governo. Os três Cucas que estão sendo construídos. A nova Beira-Mar. O que nós plantamos durante estes seis anos e meio agora estamos colhendo. Estamos tentando introduzir o Hospital da Mulher na Rede Cegonha do Governo Federal em parceria com o Maternidade Nossa Senhora da Conceição. O Hospital da Mulher vai revolucionar o direito reprodutivo da mulher em Fortaleza.
- A senhora tem muitas obras para inaugurar?
- LL - Tenho obra para inaugurar todo dia. Se eu começasse a inaugurar obra todo dia até o final do Governo estaria inaugurando obra pelo volume de coisas que a gente consegui captar de recursos para essas grandes obras que estão se realizando e o miudinho que a gente vem cuidando. Eu estou extremamente otimista e acho que a gente começa agora a dialogar com a opinião sobre isso.
- E o novo PV 100%?
- LL - Terminando a obra 100% a gente vai organizar uma grande festa com ideia de trazer a Seleção Feminina ou a Seleção Antiga (master) contra a Seleção Cearense. A CBF dá um pacote que joga contra a Seleção Cearense. Vamos acertar isso. Se pudesse setembro há como eu queria. Mas eu não quero mais criar expectativa de data; Entregamos e vamos inaugurar em alto estilo.
- E a faxina da Dilma?
- LL - Eu acho que todos estes momentos a gente tem que ter muita tranquilidade. Muitas vezes no afan da investigação as vezes de precipita. Eu tenho hoje muita cautela para fazer este tipo de coisa. Mas eu acho que a Dilma tem que tomar atitudes que sejam exemplares para outros ministérios, para outros políticos que fazem parte do Governo. A tolerância com determinadas coisas vai ser zero. Isso é importante para sinalizar uma conduta em relação a outros ministérios.
O DJ Ivis através de nota de sua assessoria jurídica informa que 'aguarda o curso da investigação e cumpre a decisão de medida protetiva, além de permanecer à disposição da Justiça'. DJ Ivis é acusado de bater na ex-esposa a arquiteta Pamella Holanda. Nesta segunda-feira (12 de julho) a juiz Maria José Sousa Rosado de Alencar negou pedido de Ivis para que fosse removido da Internet o vídeo onde aparece ele batendo em Pamella. A juiz negou também a solicitação para que Pamella fosse proibida de comentar a agressão na imprensa, 'principalmente onde cite a filha menor'. - Ela (Pamella) comunicou a imprensa fatos mentirosos relativos à violência doméstica veiculada em sites de Internet prejudicial a minha reputação", alegava DJ Ivis. - Não verifico no conteúdo divulgado qualquer conduta que ultrapasse o direito de expressão. Em isso, ocorrendo, torna-se impossível analisar o pedido, além de quer a concessão de tal pretensão, nos moldes formulados representaria ao direi...
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