O resto do velho Castelão será demolido depois de amanhã pela manhã. A implosão de parte do estádio será às nove da manhã de domingo. Vai durar nove segundos, mas precisou de 90 dias para ser preparada. Todo plano foi apresentado, ontem, durante coletiva à imprensa. A implosão será de parte da arquibancada oeste do estádio (cerca de 130 metros linear), onde serão construídos os camarotes, áreas vips, media center, vestiários, broadcasting (sala de comunicação), sala de monitoramento e de toda inteligência do estádio. Será usada meia tonelada de explosivos para a demolição que acontecerá de forma vertical, efeito dominó. Os explosivos serão colocados a partir de hoje nos pilares da arquibancada a ser implodida.
A implosão será feita pela Fábio Bruno Construções. Ao todo 245 pessoas estarão envolvidas na ação com mais de 50 viaturas. É uma verdadeira operação de guerra com pessoal da Fábio Bruno, Secretaria da Copa, Consórcio Arena Castelão, Guarda Municipal, Defesa Civil. Corpo de Bomberos, Polícia Civil, Polícia Militar, Etufor, AMC e Samu.
Com a implosão, o secretário da Copa, Ferruccio Feitosa, espera que até o final deste mês, 20% das obras da Arena Castelão esteja concluídas. A esperança de Ferruccio é que o Castelão seja o primeiro dos estádios para Copa 2014 a ser entregue.
EXCLUSIVO
O diretor do consórcio Arena Castelão, Paulo Castro, avisa que a a implosão por ser uma operação de risco "exige muitos cuidados". Um deles é a evacuação da área. Algumas famílias com casas nas redondeas serão isoladas. Houve a simulação de cinco tentativas e foi escolhida a quinta por ser mais segura. "Os americanos entenderam que esta quinta tentativa é a mais viável. Esta será a única implosão e finaliza todo processo de demolição do estádio, a partir dai começamos a obra de construção verdadeiramente. Ai conseguimos ganhar 60 dias aproximadamente, porque a demolição mecanizada evoluiu mesmo no período de chuvas. Então houve uma antecipação da demolição, o que está nos permitindo uma antecipação da construção interna do estádio", disse Paulo Castro com exclusividade para o O Estado.
Comentários
Postar um comentário