O Brasil ocupa, hoje, o sétimo lugar do mundo em TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) e o oitavo em TI (Tecnologia da Informação). O setor representa 4% do PIB (Produto Interno Bruto) e oferece um imenso potencial para ser explorado pelo setor público e, principalmente, pela iniciativa privada. Mas, para que isso aconteça, é preciso investir em inovação para ter um produto de maior valor agregado e mais competitivo. Esse foi o recado que o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, deu na abertura da XI Conferência ANPEI (Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras), nesta segunda-feira (20). Mais de 1,5 mil participantes estão na ANPEI deste ano. O número é recorde e supera o público anterior, que foi de 900 inscritos, na edição 2009, em Porto AlegreAo auditório lotado de empresários, representantes das empresas associadas à ANPEI, técnicos e acadêmicos, brasileiros e internacionais, além de autoridades governamentais, o ministro destacou a importância da inovação para o desenvolvimento econômico do País. “Temos que aumentar os instrumentos de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento). E aumentar rápido. Onde? No setor privado. Os investimentos em PDI no Brasil são de 2/3 do governo; e 1/3 das empresa. No resto do mundo é o inverso”, disse Mercadante.”Tem que criar a cultura da inovação”, completou. Para o ministro, o número de empresas que inovam ainda é muito pequeno. “Por isso, a importância de iniciativas como essa da ANPEI. Que congressos como esse se multipliquem”, ressaltou. O tamanho do mercado brasileiro de TIC e TI, destacou Aloizio Mercadante, respalda o País a avançar cada vez mais e fortalecer esse setor. De acordo com os dados do Ministério de Ciência e Tecnologia, apresentados durante a abertura da conferência, os negócios em TI somam, hoje no Brasil, US$ 85,09 bilhões (o equivalente a 4% do PIB); enquanto o segmento de TIC contabiliza US$ 165,69 bilhões – ou 8% do PIB. “Mas muitos países estão à frente do Brasil em investimento das empresas em P&D”, ressaltou o ministro. Ele citou os exemplos dos Estados Unidos que investem 2,79% do seu PIB; do Japão, cuja parcela destinada é de 3,44%; e Alemanha, com 2,82% do PIB direcionado ao investimento em P&D. O Brasil aparece com 1,19% do PIB, atrás da China, que aplica 1,54% de suas riquezas no setor.
Ações
O Ministério da Ciência e Tecnologia vem agindo no sentido de criar condições mais favoráveis ao desenvolvimento baseado em inovação. Uma das ações é a criação de uma entidade nos moldes da Embrapa, que daria vazão à busca de soluções para as demandas do mercado. “Seria um centro de excelência de projetos para atender à demanda da indústria. Nós estamos chamando de Embrapi – a Embrapa da indústria”, adiantou Mercadante. Além disso, também está entre as ações planejadas a transformação da Finep em banco público de inovação. “Este ano, nós esperamos alavancar o volume de crédito com mais R$ 2 bilhões”, informou. A criação de quatro novos fundos setoriais também está em fase de estudo, no Ministério. São eles: Fundo Setorial para o Setor Financeiro; Fundo Setorial da Indústria da Construção Civil; Fundo Setorial da Indústria Automotiva; e Fundo Setorial da Mineração. “Eu sei que não vão criar carros aqui; mas contratar engenheiro tem que contratar”, disse o ministro. No rol de iniciativas anunciadas pelo ministro, durante a Conferência ANPEI, ainda está o aumento da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico – a Cide da Tecnologia.
O que é a ANPEI?
Com 27 anos de atuação, a ANPEI participa e estimula a construção de um ecossistema favorável à adoção da inovação como forma de modernização e fortalecimento de indústrias de todos os portes e setores, cujo faturamento em 2009 foi de R$ 600 bilhões. Cerca 2% do faturamento anual dessas empresas foi destinado à inovação, o que, de acordo com o MTC (Ministério da Ciência e Tecnologia), representa 2/3 dos investimentos somente naquele ano, as quais reúnem em seus quadros mais de 20 mil pesquisadores empregados na indústria.
Mais informações e inscrições no site da ANPEI: www.anpei.org.br ou envie mensagem para anpei@anpei.org.br. Telefone para contato: (11) 3842-3533.
Autoridades destacam papel da inovação na abertura da XI ANPEIXI Conferência ANPEI discute, até amanhã, o grande cenário da inovação mundial e seus reflexos no Brasil. O evento reúne até quarta-feira (22), em Fortaleza mais de 1,5 mil participantes da comunidade de inovação do País e ExteriorFortaleza, 20 de junho de 2011 – O papel da inovação no desenvolvimento econômico do Brasil foi destacado, nesta segunda-feira (20), durante a solenidade de abertura da XI Conferência ANPEI (Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras), que acontece em Fortaleza (CE) até a próxima quarta-feira (22). Sob o comando do presidente da ANPEI, Carlos Eduardo Calmanovice, a edição 2011 da conferência reúne mais de 1,5 mil participantes. O número recorde de inscrições supera até mesmo o volume registrado na edição de 2009, em Porto Alegre. Na ocasião, a cidade recebeu público de mais de 900 pessoas. “Fazemos essa conferência desde 2001. Nosso objetivo é por em discussão os processos e as experiências de inovação”, disse Calmanovice em seu discurso.O cenário brasileiro de crescimento econômico é classificado pelo presidente da ANPEI como “um momento especial” que deve ser aproveitado com propostas concretas na área de inovação. “É preciso reconhecer a importância das redes de inovação e cadeias produtivas. Empresas atuando isoladamente esbarrarão em dificuldades. É preciso, também, distribuir inovação por todos os elos da cadeia produtiva”, avaliou Carlos Calmanovice. O dirigente destacou a expectativa positiva em torno da Carta de Fortaleza, documento que trará os encaminhamentos para estimular iniciativas pragmáticas no setor. O Sistema ANPEI representa 60% das iniciativas de P&D realizadas no País, hoje. De acordo com Calmanovice, as empresas associadas à ANPEI investem 2,5 vezes mais que as demais companhias. “A inovação saiu da lógica científica e passou a integrar à lógica do desenvolvimento econômico”, disse. “ Na nova economia, o crescimento dependerá da capacidade da empresa de inovar”, prevê. Segundo o presidente da ANPEI, é preciso fomentar a inovação por incentivos fiscais, financiamentos, subvenções, entre outros mecanismos de estímulo ao setor.FiecO presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Roberto Macêdo, destacou a necessidade de uma maior participação da sociedade e das comunidades de inovação do Norte e Nordeste do País. “A inovação é um fator de competitividade importante. A meta da CNI (Confederação Nacional da Indústria) é atingir protagonismo no processo de inovação brasileiro”, arrematou. Ele reforça que a meta é criar cultura pró-inovação, “assim como uma política de inovação à inovação”. Para o secretário de Ciência e Tecnologia do Ceará, Rene Barreira, o sistema de tecnologia e inovação é estratégico para desenvolver a região e o estado. “Sem inovação, não há futuro”, atesta. O secretário também ressalta que “não se deve pensar em inovação apenas para as grandes empresas; mas para as pequenas, médias e microempresas também”. Ele lembrou: “Nós fomos o primeiro estado do País a ter uma Lei de Inovação e, recentemente, lançamos o Fundo de Inovação. Isso é um marco legal para o setor”.AssembleiaOs novos representantes da ANPEI (Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras) foram eleitos na manhã desta segunda-feira (20), antes da abertura da XI Conferência ANPEI de Inovação Tecnológica que acontece na cidade de Fortaleza (CE). Em assembleia que durou toda a manhã, foram escolhidos os cinco representantes de empresas asssociadas e os dois membros da ANPEI vindos das instituições.A nova representação é a seguinte:- Bruno Bragazza (Bosch)- Celso Antonio Bastos (Villaris Metals)- Oscar Pravisa (Petrobras)- Ronald Martin Dauscha (Siemens)- Luciana Hashiba (Natura)- Jaylton Ferreira (Instituto Eldorado)- Marli Ritter dos Santos (PUC-RS)O que é a ANPEI?
Com 27 anos de atuação, a ANPEI participa e estimula a construção de um ecossistema favorável à adoção da inovação como forma de modernização e fortalecimento de indústrias de todos os portes e setores, cujo faturamento em 2009 foi de R$ 600 bilhões. Cerca 2% do faturamento anual dessas empresas foi destinado à inovação, o que, de acordo com o MTC (Ministério da Ciência e Tecnologia), representa 2/3 dos investimentos somente naquele ano, as quais reúnem em seus quadros mais de 20 mil pesquisadores empregados na indústria.
Carlos Henrique Coelho
Consultor de Atendimento
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