O cearense é sem sombra de dúvidas um povo de fé. Na tarde de hoje, uma multidão de mais de 50 mil pessoas, segundo a organização, participaram da XXII edição do Queremos Deus.
O evento que sempre acontecia no estádio Castelão, desde 1886, mudou de casa, e o público aderiu. Caravanas vindas de diversos municípios do Ceará e bairros de Fortaleza lotaram a arena do Condomínio Espiritual Uirapuru, conhecido popularmente como CEU.
As atividades no palco começaram a partir das 14 horas. Isaías Luciano, Nazaré Araújo, Comunidade Recado e banda Dom aqueceram a multidão. Às 15 horas foi o momento dedicado à reza do terço da Misericórdia . Em seguida, a cantora da Comunidade Shalom, Suely Façanha, emocionou o público com sua participação.
Dunga da Comunidade Canção Nova, Cachoeira Paulista, São Paulo, animou os participantes que não perderam o pique durante toda a tarde e início de noite. O missionário recebeu, na pessoa de monsenhor Jonas Abib, uma medalha abençoada pelo papa Bento XVI.
“Como filho espiritual de Mons. Jonas Abib fico feliz em participar de um evento que há vinte e cinco anos atrás ele ajudou a acontecer”, disse Dunga, conhecido pelo movimento que lidera na Comunidade Canção chamado de PHN (Por Hoje eu Não vou mais pecar).
Pádua Costa fundador da Comunidade Mariana Boa Semente, de Quixeramobim, testemunhou sua experiência de conversão que em parte aconteceu no Queremos Deus. Em seguida, um dos momentos mais participados do encontro, a adoração ao Santíssimo Sacramento, com condução dos líderes da família carismática, promotora do Queremos Deus.
A dupla de sanfoneiros Ítalo e Renno apresentaram músicas de seu novo CD “Diante de Ti”. Simpatia e carisma marcaram a apresentação dos dois jovens que tornaram artistas que também utilizam a música para evangelizar.
A missa foi celebrada por padre Watson Holanda, vigário episcopal da arquidiocese de Fortaleza, representando o senhor arcebispo dom José Antonio que não pode está no evento por motivo de enfermidade.
Alegria, festa, emoção, música e muita oração foram os ingredientes do XXII Queremos Deus . O evento reuniu uma multidão de mais de 50 mil pessoas na arena do Condomínio Espiritual Uirapuru, conhecido popularmente como CEU.
Nem o risco iminente de chuva, devido à quadra invernosa, impediu a multidão de participar do encontro que se tornou um registro da fé do cearense. Uma promoção da família carismática de Fortaleza, o evento consolidou-se e a partir deste ano mudou de casa, saiu do Castelão para o CEU e o público aderiu.
Os artistas foram uma atração à parte. Suely Façanha da Comunidade Shalom, Dunga da Comunidade Canção Nova e a dupla de sanfoneiros Ítalo e Renno animaram o público que não perdeu o pique e se manteve participante durante toda a tarde e noite deste domingo.
O momento mais importante do encontro foi a celebração eucarística. Pe. Watsom, vigário episcopal presidiu a celebração. O sacerdote recordou em sua fala que um dia esteve entre o público participante e sentia-se honrado em celebrar a missa dos vinte e cinco anos do evento.
Curiosidades
- O Queremos completou nesta edição 25 anos com 22 edições realizadas. O evento não aconteceu nos anos de 1987, 2001 e 2002. Nestes dois últimos anos devido às reformas no estádio Castelão.
- A partir deste ano o Queremos Deus acontece no CEU.
- Monsenhor Jonas Abib, fundador da Comunidade Canção Nova foi uma presença constante e animadora dos primeiros “Queremos Deus”. Nesta edição recebeu homenagem, uma medalha abençoada pelo Papa Bento XVI. Entregue em sua pessoa à Dunga.
- O Queremos Deus tem seu início oficial com o hasteamento das bandeiras do Brasil, Ceará e Fortaleza. É assim desde a primeira edição.
- A Família carismática é formada pela Renovação Carismática Católica, Novas Comunidades, movimentos eclesiais da Igreja Católica. É ela a promotora do Queremos Deus.
- Dom José Antônio Tosi, programado para presidir a celebração Eucarística, não o pode fazer por motivo de saúde fragilizada. Presidiu a celebração padre Watson Holanda, vigário episcopal de Fortaleza. Padre Watson participa do Queremos Deus desde 1995.
- A organização do evento ainda contabiliza a quantidade de donativos doados à Cáritas arquidiocesana que serão repassadas às vítimas das enchentes e deslizamentos na região serrana do Rio de Janeiro.
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