Durante a sessão ordinária do dia nove passado, a vereadora Toinha Rocha (PSOL) que está ocupando a cadeira no lugar do vereador João Alfredo (PSOL), por motivo de licença para interesse particular denunciou que as famílias que estão ocupando a Praça da Bandeira estão sofrendo violência por parte da Prefeitura. A vereadora disse que tinha constatado o fato ocorrido por ter feito uma visita ao local citado por ela, acompanhada de João Alfredo.
Disse ainda que na ocasião conseguiu se comunicar através do celular com o diretor geral da Guarda Municipal de Fortaleza, Arimá Rocha que de pronto informou que a Prefeitura não teria orientado para a prática de violência no ato de desocupação da praça, para retirada dos moradores de rua da Praça da Bandeira.Bastante consternada a vereadora colocou que as famílias moram na praça por falta de opção e não por vontade própria e observou que Fortaleza “Vem se tornando uma selva de injustiça social”.
Toinha Rocha reforçou o pedido do movimento dos moradores de rua de construção de um hotel popular. Para a parlamentar os vereadores devem discutir sobre o assunto visando os problemas dos moradores de rua.
O vereador Guilherme Sampaio (PT) de pronto falou da Tribuna da Casa que a desocupação da Praça da Bandeira ocorreu em um clima de negociação, quando vários órgãos da Prefeitura participaram dos trabalhos assistindo a Guarda Municipal. O vereador contestou as colocações de Toinha Rocha, no tocante aos maus tratos dos moradores de rua sofridos pela Guarda Municipal,quando disse que cerca de 20 famílias que construíram barracos na praça estiveram assistidas de perto pela Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), Fundação da Criança e da Família Cidadã (Funci) e por órgãos da Imprensa Cearense. Segundo Guilherme Sampaio, a Guarda Municipal ofereceu abrigo com água, comida e segurança para os moradores da praça e ocorreu tudo com tranqüilidade. (Ana Memória, do Comitê de Imprensa da CMF).
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