Nos dias 22 e 23 de janeiro (sábado e domingo) acontece em Fortaleza o I Workshop de Kyudô, milenar arte japonesa da prática do arco e flecha. Promovido pela Associação Brasileira de Kyudô (BKK), o curso acontecerá no Campo Society da Universidade de Fortaleza (Unifor). As inscrições, no valor de R$ 150,00, podem ser feitas pelo telefone (85) 9998.4210. Mais informações: http://kyudo.bandolo.net/.
O que é kyudô? - Kyudô é a palavra japonesa usada para se referir à prática de arco e flecha típicos do Japão. Uma tradução possível para kyudô é “caminho do arco”, refletindo que esta arte não é um fim em si, mas um caminho para algo maior, para a obtenção de harmonia pessoal e espiritual, sendo por isso praticada hoje em dia em diversos países do mundo, por milhares de pessoas – homens, mulheres e até crianças.
Isso não significa, de forma alguma, que a prática do kyudô esteja restrita aos budistas ou xintoístas, embora a marca do budismo e do xintoísmo seja inegável no kyudô. Ainda assim, o kyudô, para aqueles que não têm particular interesse no budismo ou xintoísmo, não deixa de ser uma arte ou uma prática atraente, uma vez que alia o exercício físico à beleza estética de uma dança e à reflexão da prática filosófica ou meditativa.
O kyudô é, então, ligado à meditação e tem como objetivos máximos o Shin-Zen-Bi, isto é, a Verdade, o Bem e a Beleza, de forma a estimular o senso estético de qualquer um o assistindo em um nível intuitivo, emocional – dando ao desempenho do arqueiro uma beleza que emana não só da sua habilidade técnica, mas também da maturidade emocional e da sinceridade espiritual do mesmo.
Sobre a prática - O alvo no kyudô fica a 28 metros de distância do arqueiro. Quanto ao arco, todos os praticantes usam o mesmo tipo de arco, e este arco praticamente não mudou desde o séc. XII. Tradicionalmente feito de madeira e bambu, o arco japonês é um dos mais longos do mundo, com mais de 2m de altura. Hoje em dia, contudo, mesmo no Japão o mais comum é utilizar arcos de fibras de vidro e carbono e flechas de alumínio – o que também facilitou a prática fora do arquipélago já que o material artesanal é muito mais caro e de difícil manutenção.
Sobre a BKK - Associação Brasileira de Kyudô (BKK) tem se esforçado desde 2007 para ampliar cada vez mais o kyudô no país, pois, apesar de ser a mais antiga arte marcial japonesa, ainda não havia um local para se praticar kyudô no Brasil até então.
O grupo se mobilizou para criar um dojo de kyudô no Rio de Janeiro. Mais do que isso, por incentivo da própria Federação Japonesa de Kyudô (ANKF) e da Federação Internacional de Kyudô (IKYF), na pessoa de Yoshiko Buchanan (6º dan, renshi), resolveu-se dar um primeiro passo para o nascimento de uma federação local, criando-se a BKK em março de 2008. Agora, no Rio de Janeiro, há um dojo principal na capital e também treinos mensais em Itaipava (Petrópolis – RJ).
Em 2010, Fernando Melo-sensei (5º dan) fez um seminário no Rio e, pela primeira vez, houve workshops fora do Rio também, cumprindo com o objetivo de difundir o kyudô pelo Brasil. Foram três workshops em Brasília (DF), onde agora já treina regularmente o segundo grupo brasileiro de kyudô, a Kyudô Kai DF.
Além disso, em setembro, se realizou no Rio de Janeiro o I Seminário Brasileiro de Kyudô, com a presença de grandes mestres, inclusive Buchanan-sensei, atual presidente da Federação de Kyudô dos EUA.
Serviço I Workshop de Kyudô:
Dias: 22 e 23 de janeiro de 2011 (sábado e domingo).
Local: Campo Society da Unifor.
Valor da inscrição: R$ 150,00.
Instrutores: Nobuo Yanai (2º dan) e Elisa Figueira (mudan).
Informações e inscrições com: Álvaro Tachibana pelo telefone (85) 9998.4210 ou e-mails: ajdvt@yahoo.com.br ealvaro.tachibana@gmail.com .
Jornalistas Responsáveis: Ana Peyroton, Isabelle Vieira e Rafaella Parente, Fones: 85 3458.1235 / 3458.1167 / 7811.1662 / 8888.1167, E-mail: imprensa@divulgaacao.com – www.divulgaacao.com
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