A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje a Operação Canal Vermelho, para reprimir crimes de contrabando, descaminho e homicídios, praticados por uma organização criminosa no Ceará. A ação policial prevê o cumprimento de 10 mandados de prisão preventiva, 11 mandados de prisão temporária e 13 mandados de busca e apreensão. Participam da operação 110 policiais federais, sendo 8 do Grupo de Pronta Intervenção (GPI), da Superintendência Regional de Pernambuco. As investigações partiram do Inquérito Policial que apura a tentativa de homicídio contra um auditor da receita federal, ocorrida no dia 9 de dezembro de 2008. Segundo consta, as suas ações de fiscalização e apreensão de mercadorias, provenientes de contrabando e descaminho, estavam prejudicando os trabalhos da organização criminosa, que é liderada por um estrangeiro de nacionalidade iraniana. A organização criminosa contava com o apoio de policiais militares que faziam a segurança de três lojas e dois depósitos localizados nesta capital. Ficou apurado, durante as investigações, que o iraniano, líder da quadrilha, mandava os policiais militares ou pessoas por eles recrutadas executarem pessoas que viessem a prejudicar ou interferir nas atividades da organização criminosa. Há indícios de que o grupo seja responsável direto ou indireto por, pelo menos, 11 execuções nos últimos dois anos.
A tardinha a PF apresentou balanço da Operação Canal Vermelho: 11 presos, dentre eles o iraniano Farhad Marvizi, líder da organização, dono de lojas de eletroeletrônicos em três shoppings em Fortaleza. Também foram presos dois policiais militares: Jean Charles da Silva Libório e Cláudio Nascimento Cardoso.
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