O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugura na próxima terça-feira, 8 de junho, o primeiro Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário da rede pública do Ceará. O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, o governador do Estado, Cid Gomes (PSB), o secretário da saúde do Estado, Arruda Bastos, o presidente da Rede BrasilCord, Luís Fernando Bouzas, e a diretora-geral do Hemoce, Luciana Carlos, participam da inauguração da unidade, a primeira do Norte e Nordeste, marcada para 17h40, na sede do Centro de Hematologia e Hemoterapia (Hemoce), na Avenida José Bastos, 3399. Antes da inauguração, na segunda-feira (7), às 11 horas, em coletiva à imprensa, o presidente da rede BrasilCord do Ministério da Saúde, Luis Fernando Bouzas, o secretário Arruda Bastos e Luciana Carlos darão informações sobre a importância da nova unidade para a saúde pública. Local da coletiva: sede do Banco do Nordeste do Brasil, no Passaré.
Após a inauguração, o banco público de cordão umbilical e placentário do Ceará funciona em fase de testes, que os médicos e especialistas classificam de fase de validação. As obras da nova unidade começaram em julho de 2009. A inauguração das instalações físicas, uma exigência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), foi em março deste ano. O banco de cordão umbilical e placentário faz parte de um projeto maior da Rede BrasilCord, do Ministério da Saúde, que está formando em todo o país um conjunto de bancos de sangue de cordão umbilical e placentário interligados para atender a demanda de transplantes e pesquisa de células embrionárias. .
Através do convênio assinado com o BNDES em 2008, a Rede BrasilCord recebeu um investimento de R$ 31,5 milhões do Fundo Social do BNDES para a construção de unidades no Ceará, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Pará, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e Distrito Federal. Hoje, o sistema tem quatro bancos instalados, no Rio de Janeiro, em São Paulo, Campinas e Ribeirão Preto. A meta é armazenar cerca de 50 mil cordões umbilicais nos 13 bancos que passarão a formar a rede, número considerado ideal pelo Ministério da Saúde, junto com o Registro Nacional de Doadores de Medula
Óssea (Redome), suprir a demanda de transplantes no Brasil. Além da construção dos novos bancos de cordão, os recursos do BNDES serão utilizados na compra de equipamentos das unidades já em funcionamento e treinamento de pessoal. No Ceará, os investimentos somam R$ 4 milhões.
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