www.cearasc.com: "O atleta Diogo sofreu uma ruptura total do adutor da coxa direita o jogo contra o Vitória, com previsão de retorno 45 a 60 dias. Para acelerar a cicatrização o Departamento Médico do Ceará Sporting Club através do doutor Gustavo Pires, realizou ontem, o procedimento chamado Plasma Rico em Plaquetas (PRP), com esse procedimento o atleta deverá retorna aos treinamentos em um prazo de aproximadamente 20 dias.
O PRP trata-se de uma moderna técnica que permite o tratamento de várias lesões não só no âmbito da medicina esportiva como também em outras especialidades. Esta técnica já é utilizada nas grandes equipes de futebol e outros esportes do Brasil e do mundo. Graças à visão empreendedora do nosso presidente Evandro Leitão, o Ceará pode oferecer mais esta avançada opção de tratamento das lesões esportivas, propiciando aos seus atletas, um retorno muito mais precoce às atividades.
A técnica é bastante simples e consiste em injetar no local da lesão (músculo ou tendão rompido), o PRP - plasma rico em plaquetas, que nada mais é do que uma fração pequena de aproximadamente 3ml de um subproduto extraído na hora, do sangue do próprio atleta. Faz-se a injeção (ou infiltração) guiada por ultrassonografia. Esta pequena quantidade de plasma obtida do próprio atleta é processada em uma centrífuga a fim de concentrar em várias vezes a quantidade de plaquetas, que são as células responsáveis por liberar substâncias indutoras da cicatrização e regeneração tecidual. Daí o nome Plasma Rico em Plaquetas.
Depois de centrifugado e ativado por substâncias químicas, o PRP é então injetado no foco da lesão músculo-tendínea. Neste local, o potencial de cicatrização e regeneração tecidual é multiplicado várias vezes, resultando não só em um tempo de cicatrização em geral 50% menor, como também uma menor possibilidade de recidiva da lesão, conhecido no jargão do futebol como o "bate-volta", situação na qual o atleta volta ao DM logo após ter saído.
“O tratamento (o kit de PRP) ainda é muito caro, pois é fabricado no exterior. Porém, para o clube, esta técnica representa uma grande economia na maioria dos casos. Um atleta que passaria dois meses em tratamento e só passa um, já representa ao clube uma economia de pelo menos um mês de salário que seria pago a um atleta inativo. No entanto, a grande vantagem mesmo é poder garantir ao atleta um retorno mais seguro”, disse doutor Gustavo Pires.
Comentários
Postar um comentário