NA BÉLGICA: 1962 Uma revista especializada, sobre as mudanças do singular para o plural (“Tu- Vós”) no Livro do Deuteronômio. No mesmo ano lançou a Revista Clairs Regards - artigo sobre o perdão dos pecados no Novo Testamento. - 1964 Revista Ecumênica- artigo sobre o mistério do povo Judaico, ainda e sempre Povo de Deus. - 1965 Revista Ecumênica- artigo sobre a Igreja e o Mundo - 28/03/1968 Livro- O segredo Messiânico em Marcos.
NO BRASIL: 1968 Livro – A Teologia da Libertação á Luz da Renovação Carismática Livro- Eclesiologia (vol.1)- O reino de Deus Livro- Doutrina Social da Igreja (Documentos) Livro - Um Novo Seminário de Oração- Os 12 graus da Oração de Jesus (Padres do Deserto) RBB- REVISTA BÍBLICA BRASILEIRA- Desde 1984- Revista especializada, para um estudo aprofundado da Bíblia. Alternada cada ano novo e Antigo Testamento No início publicação de 4 números anuais, atualmente são publicados dois livros anuais (um deles trazendo recensões)
O trabalho de Padre Caetano não se resume apenas ao âmbito religioso ao Cristo Redentor (Pirambu), iniciou uma movimentada atuação junto aos moradores do lugar dando continuidade ao trabalho pioneiro iniciado por Padre Hélio Campos, foram continuados os trabalhos com os Conselhos Comunitários, Conselhos das Zonas, Conselho Geral, Comissão de conciliação e Comissão Eleitoral. Dando-se continuidade ao trabalho foi elaborado o Estatuto do Conselho Geral Comunitário. O primeiro trabalho feito por Padre Caetano junto com o Conselho Comunitário foi a abertura da Avenida Dr. Theberge até o mar. Antigamente havia muitos alagamentos que causavam transtorno aos moradores.
A seu pedido a Prefeitura fez: o primeiro esgoto, desde a Rua Camélia até o mar - O calçamento da Avenida Theberge até o mar. - O calçamento da Rua Santa Eliza. - Na Zona de Casas Novas, o calçamento da Rua Santa. Eliza (800 metros) religava Casas Novas, que ficava numa duna intransitável e representou uma integração e uma urbanização decisiva, atingindo mais de mil casebres do povo. Logo que chegou o calçamento, o aspecto dos casebres mudou totalmente: começaram a fazer uma frente de tijolos, a alinhar as casas e melhorar o aspecto exterior e interior; fazer fossas sanitárias, adquirir filtros, etc. - Foi conseguida da prefeitura a construção de um chafariz na frente do centro Comunitário, para dar água potável ao povo. - Nas esquinas da rua Sta. Eliza com Vicente de Sabóia, foi feito um esgoto que acabou com a torrente de água que descia todos os invernos e derrubava as casas perto da praia - Em Casas Novas foi ampliado o colégio São Cura d’Ars, que comportava apenas 4 salas pequenas, foi ampliado e construídas oito salas grandes e uma quadra de esportes, passando de 400 alunos para uma escola integrada de (1ª a 8ª serie) com mais de mil alunos numa das faixas mais pobres de nosso bairro. Para tanto foi conseguida verba da secretaria de educação, mas a construção foi realizada pela própria comunidade. - Na Zona de Arpoadores Padre Caetano doou um terreno e secretaria de Educação construiu um grande colégio, inteiramente novo.
SÃO JOSÉ ARPOADORES, que hoje atende mais de 1000 alunos necessitados. - O Colégio Marvim: Também foi fruto de suas lutas e conquistas. Foi uma batalha de mais de 2 anos para conseguir as autorizações da União Federal e acordo dos donos do terreno. Hoje o colégio atende uns 3000 alunos do 1 e 2 graus. - Doou ainda outro terreno na Zona do Japão e conseguiu ainda, com a colaboração do Lions Jangada , a construção de mais um colégio de 1º. Grau Lions Jangada nesta Zona. - Em 1968 foi inaugurada uma instituição para amparar as crianças abandonadas da comunidade. Mais de 100 crianças carentes e abandonadas foram acolhidas na instituição COMUNIDADE CRISTO REDENTOR. - A pedido de Pe. Caetano foi construída pelo Governo, uma CASA CRECHE , CASA DA CRIANÇA SEVLLA MÉDICIS. Que ampara mais de 100 crianças, desde o berçário até o pré-escolar. - O GINÁSIO CRISTO REDENTOR, com a ajuda do Rotary Clube, também foi uma conquista no campo da educação, funcionando como uma escola integrada da 1ª a 8ª serie, atendendo mais de 800 alunos.
A AVENIDA LESTE-OESTE (Presidente Castelo Branco) também é projeto seu. Havia um projeto para esta avenida que atingia até a avenida Pasteur e lá morria. Havia também, só na planta, sem orçamento nem prazo de realização, uma possível continuação desta avenida que iria atravessar o imenso quarteirão incluindo entre as avenidas Pasteur e Theberg, ao Leste e ao Oeste, e entre as ruas Nossa Senhera das Graças e Sta. Teresinha (atual Leste-Oeste) ao Norte e ao Sul. Este projeto iria destruir uma grande parte dos casebres naquela área. Pe. Caetano, pessoalmente estudou o problema, conseguiu uma planta aerofotogramética da área, e elaborou um projeto que comunicou pessoalmente ao então prefeito Vicente Fialho e ao Engenheiro da SUMOV, doutor Renato, encarregado da realização da avenida. Mostrou o projeto traçado no mosaico aerofotogramético, levando o prefeito e o Engenheiro até o local, do lado da Zona do Japão e arrodeando pela Av. Francisco Sá, do lado da Colônia, atravessando as hortas, até chegar a Barra do Ceará (onde já havia 1.800m de calçamento existente). Mostrou como seria mais econômico e funcional o seu projeto e que iria prejudicar bem menos o povo, e até ajudando com a abertura de um acesso direto, fácil e rápido para o centro da cidade, para os hospitais e locais de trabalho. Eles, convencidos e empolgados com a idéia resolveram fazer e assumir o trabalho, avisando o povo que isso seria feito em atenção ao povo mais necessitado.
Na ÁREA DE COLÔNIA E ARPOADORES, havia também outro alagamento grave todos os anos. A Lagoa do mel não possuía sangradouro do lado do mar e alagava anualmente toda a área, Havia casas que ficavam durante 6ou 8 meses com 1m de água. Foram feitos numerosos projetos e Pe. Caetano conseguiu com o Gov. Tasso Jereissati, uma (GALERIA DESDE A LAGOA DO MEL ATÉ O OCEANO. Na continuidade deste trabalho , ao que parece, o Gov. Ciro Gomes decidiu realizar o projeto Sanear, começando pela nossa comunidade.
NA ZONA DE COLÔNIA, DOIS GRANDES TERRENOS: pertenciam á área desapropriada pela União Federal em 1962, no tempo de Pe. Hélio. Esses terrenos, mesmo tendo sido desapropriados, haviam sido vendidos para duas grandes firmas. Pe. Caetano pediu o atestado do domínio da União, provando que os terrenos pertenciam á área desapropriada, e, levando esse atestado, procurou os donos das firmas que comprado os terrenos. Um deles, imediatamente , cedeu o terreno para a comunidade; o outro entrou em questão. Tratando com prefeito Evandro Aires de Moura, Pe. Caetano conseguiu dele o CONJUNTO HABITACIONAL “NOSSO CHÃO”. Cuja planta baixa foi realizada pelo próprio padre, para providenciar o maior numero possível de casas populares decentes e assim foi feito: MAIS DE 100 FAMILIAS foram amparadas e TEM SUAS CASAS PRÓPRIAS. O DECRETO DA DESAPROPRIAÇÃO DE 25.0501962 (Nº 1058) desapropriava, (além de outro que vinha da Marinha até á Avenida Dr. Theberge) um terreno, ainda desocupado na época, de 525.000m², da Dr. Theberge até a Rua Francisco Calaça, para realização de um plano de urbanização, para desafogar o povo do Pirambu (e não continuar a invadir e construir novas barracas, o que teria piorado o problema social desta imensa favela). Este segundo terreno foi entregue á responsabilidade do Estado para a realização deste lado do Pirambu, Para este fim foi criada a COHAB-CE . que começou um projeto de casas populares construídas em regime de mutirão (“ajuda mútua”) e chegou a construir 128 casas e Colédio Hélio Campos. Mas esta primeira parcela demorou quatro anos (1964 a 1968) e, depois da realização a COHAB se encontrou incapaz de entregar legalmente as casas ao povo, porque o terreno do antigo Pirambu estava ainda litigioso entre os antigos donos e a União Federal. Enquanto não chegassem a um acordo, a União Federal não podia dar o titulo legal de propriedade aos moradores. A COHAB teve, portanto, de desistir de seu projeto e entregou ao centro comunitário cristo Redentor, sobre a presidência de Padre Caetano, ele teve á incumbência de continuar, mesmo precariamente, este projeto. O Centro Comunitário Cristo Redentor loteou 1.200 casas naquela área, efetivando com a ajuda da SUMOV, inspirando-se nos levantamentos e nas plantas já realizadas pela COHAB, alinhamento de rua, e assim possibilitar construir calçamentos e iluminação das casas e iluminação pública, etc. Tudo isso foi cadastrado e entregue ás pessoas mais necessitadas e acompanhado, caso por caso e casa por casa por uma equipe da comunidade, técnicos da SUMOV e o próprio Pe. Caetano. Quando se autorizava a construção, as medidas eram especificadas, com a obrigação de levantar pelo menos a frente de tijolos e construir um sanitário. (Dados da Assessoria de Deputado Estadual Francisco Caminha que concedeu Título de Cidadão Cearense em 2003).
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