Eis a nota que mandei para o site Política Real e um boletim de notícia para Agência Radioweb.
"O senador cearense Inácio Arruda (PCdoB) saiu, hoje, em Fortaleza, em defesa do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Em rápida entrevista, dentro de um elevador da Casa da Indústria, onde ele subia para participar da palestra do presidente da Transpetro, Sérgio Machado, nas comemorações dos 90 anos do Centro Industrial do Ceará (CIC), Inácio Arruda disse que a crise no Senado só vai acabar em outubro do ano que vem. Arruda, que é membro do Conselho de Ética, defendeu também o presidente do Conselho, Paulo Duque (PMDB-RJ), que arquivou todas as representações contra Sarney.
Eis a entrevista de Inácio Arruda hoje em Fortaleza:
A semana no Senado começa novamente quente. Essa crise na Casa tende a ser resolver? Até porque o Conselho de Ética não viu provas cabais contra o presidente Sarney?
Inácio Arruda - Olha primeiro, essa crise só termina no primeiro domingo de outubro de 2010. Não tem perigo de terminar antes. Porque ela diz respeito diretamente ao problema da sucessão presidencial. E tudo que poder ser feito para criar dificuldades na sucessão vai ser feito. Então a disputa no Senado diz respeito a isso.
A respeito do Conselho de Ética, que o senhor faz parte, o presidente Paulo Duque disse que não tinha provas para dar seguimento as denúncias contra o presidente Sarney. O assunto morre ai?
Inácio Arruda - O presidente do Conselho de Ética examinou que as denúncias, todas, contra o Sarney diziam respeito a notícias de jornal. Não tem nenhuma prova. Os autores das denúncias precisam indicar uma prova mais consistente, porque senão é possível. Daqui a pouco cada um grita numa esquina uma denúncia contra qualquer pessoa, põe no jornal e transforma isso em prova contra qualquer cidadão. Acho que isso não é aconselhável, principalmente na arena política. A gente já viu como é que termina isso. Em outros períodos, eu lembro bem só em relação acrise dos anos 1950 e 1960 demorou 14 anos de denúncia atrás de denúncia, até virar o golpe. A Direita não brinca não.
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