O presidente do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Roberto Smith, anunciou agora há pouco, no Passaré, em Fortaleza, ao apresentar o balanço do Banco do primeiro semestre de 2009, que para atender a demanda por aplicações do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) vai pedir socorro ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. "Temos previsto em caixa R$ 8,8 bilhões para 2009 e somente no primeiro semestre já foram emprestados R$ 3,9 bilhões. Há uma demanda para todo o ano de R$ 11,5 a 12 bilhões. Então estamos operando uma negociação com o BNDES para dar este reforço", revelou Smith. O FNE de janeiro a junho deste ano realizou 172 mil empréstimos liberando R$ 3,9 bilhões. Isso representa um incremento de 12,4% em relação a igual período de 2008.
No primeiro semestre agora de 2009, o BNB contratou R$ 8,4 bilhões em 957 mil operações. É um crescimento de 40,5% em comparação ao mesmo período do ano passado. Além dos R$ 3,9 bilhões do FNE, R$ 5,1 bilhões foram distribuídos em 177 mil operações de contratos de longo prazo. São financiamentos aos setores rural, industrial, infraestrutura, comércio e serviços. Estes contratos representam a maior parte dos recursos contratados pelo BNB de janeiro a junho de2009. Já as contratações do programa de microcrédito produtivo orientado do BNB, o Crediamigo, no primeiro semestre deste ano, elas atingiram R$ 663,8 milhões com 572,2 mil operações. É um aumento de 43,5% em relação aos primeiro semestre do ano passado. Nos números apresentados pelo presidente Roberto Smith, destaque ainda para as aplicações destinadas à micro e pequenas empresas. Elas alcançaram R$ 765,4 milhões através de 38 mil operações. É um salto de 55% em relação ao desempenho do primeiro semestre de 2008. Em relação as contratações por setor, o comércio lidera com 27,7%, seguido pela indústria (26,9%), rural (18,2%), infraestrutura (11,9%),serviço (9,3%) e mercado de capitais (6%). Para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), o BNB liberou de janeiro a junho deste ano, R$ 373,1 milhões com 158 mil operãções. Ainda no primeiro semestre de 2009, o Banco regularizou operações que estavam em situação de atraso no total de R$ 489,4 milhões. "Este dinheiro recuperado será reinvestido na economia da região", promete Roberto Smith.
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