Base Aérea de Fortaleza sediará evento nacional. É o III Torneio da Aviação de Reconhecimento (Tarec), de 23 a 28 deste mês. Confira o histórico do evento:
"Desde tempos imemoriais, os teóricos da Guerra postulam que o êxito nos conflitos é reflexo direto do grau de conhecimento sobre o oponente que os líderes militares possuem. Por esse motivo, o bom comandante deve, sempre, conhecer para obter vantagem; conhecer, para não ser surpreendido. Planejar sem informação é improdutivo; atacar o inimigo sem os dados de inteligência é uma temeridade.
Em 1867, durante a Guerra do Paraguai, o então General Duque de Caxias, empregou frágeis balões de ar quente para avaliar as posições fortificadas e colher valiosas informações sobre os meios de combate e dispositivos táticos do inimigo.
Com essa iniciativa pioneira, surgia uma das mais importantes missões da aviação militar: o Reconhecimento Aéreo. Reconhecimento Aéreo é uma tarefa tipicamente militar, que tem o propósito de obter informações sobre as atividades inimigas e o ambiente operacional, a partir de plataformas aeroespaciais.
O Reconhecimento Aéreo tornou-se uma ferramenta essencial para o Emprego do Poder Aéreo, pois possibilita a produção de conhecimentos, que alimenta o processo decisório em todos os níveis da guerra.
O Reconhecimento Aéreo na FAB nasceu em 1947, com a ativação do 1°/10º Grupo de Aviação de Reconhecimento-Foto e expandiu suas atividades em 1956, com a criação do 6º Grupo de Aviação, constituído pelo 1º/6º Grupo de Aviação, dedicado à Busca e Salvamento, e o 2º/6º Grupo de Aviação, ao Reconhecimento Fotográfico.
Nessa época, aeronaves R-20, RB-25, A/B-26, B-17 e RC-130E contribuíram decisivamente para a implantação da Aviação de Reconhecimento na Força Aérea e ajudaram a escrever parte da história do Brasil, ao contribuir para o levantamento aerofotogramétrico de grande parte do nosso território.
Contudo, foi na década de 1970 que o Reconhecimento Aéreo experimentou um progresso de fundamental importância para a aviação militar brasileira.
Foi nessa época que surgiram as aeronaves RT-26 e R-95, adaptações feitas nos projetos Xavante e Bandeirante para atender às necessidades operacionais da missão de Reconhecimento Aéreo. Esses vetores e seus equipamentos proporcionaram enorme conhecimento técnico e permitiram um significativo salto doutrinário, lançando as bases para os anos vindouros.
O amadurecimento chegou com o RA-1, o R-35 e o R-99, equipados com máquinas fotográficas digitais, sensores eletrônicos e radares imageadores, aliados a avançados sistemas de navegação, que aumentaram a capacidade operacional da Força Aérea Brasileira, não apenas no campo de batalha, mas também na realização de suas atribuições subsidiárias.
O Torneiro da Aviação de Reconhecimento trata-se de uma competição entre as três Unidades Aéreas que realizam esse tipo de missão, dividindo-se em modalidades Aéreas e Desportivas, como: voleibol, corrida de orientação, cabo de guerra, tiro com arma portátil e o cumprimento das missões operacionais de Reconhecimento Aéreo.
A competição tem como objetivo consolidar e aprimorar a doutrina do Reconhecimento Aéreo, avaliar a capacidade das Unidades Aéreas, possibilitar o intercambio de experiências e conhecimentos entre os participantes, estimular e fortalecer o espírito de competição da Aviação de Reconhecimento; fortalecendo suas tradições; premiando as Unidades Aéreas e as Equipagens mais eficientes no emprego e utilização dos sensores aeroembarcados, bem como as equipes de apoio em terra, avaliando o moral, a disciplina e os demais aspectos de comportamento, além do grau de liderança do seu Comando.
Em 2007, o II Torneio da Aviação de Reconhecimento (TAREC) foi conduzido na Região Sul, com o apoio da Base Aérea de Florianópolis, testando, assim, as Unidades Aéreas (UAE) de Reconhecimento subordinadas à III FAE em um cenário compatível com as hipóteses de emprego desse tipo de missão num conflito real.
Visando ao aumento da competitividade, bem como a oportunidade de que todas as UAE conheçam as peculiaridades do emprego em outras Regiões do Brasil, a III Força Aérea concebeu a realização do III TAREC em Fortaleza, com características de relevo e vegetação bastante diferenciada do contexto da última competição na região Sul, contando com o apoio imprescindível do II COMAR e da Base Aérea de Fortaleza.
CHEGADA DAS AERONAVES: 23 /08/2009, a partir das 14h30, no Pátio de Estacionamento da Área Operacional.
Em 1867, durante a Guerra do Paraguai, o então General Duque de Caxias, empregou frágeis balões de ar quente para avaliar as posições fortificadas e colher valiosas informações sobre os meios de combate e dispositivos táticos do inimigo.
Com essa iniciativa pioneira, surgia uma das mais importantes missões da aviação militar: o Reconhecimento Aéreo. Reconhecimento Aéreo é uma tarefa tipicamente militar, que tem o propósito de obter informações sobre as atividades inimigas e o ambiente operacional, a partir de plataformas aeroespaciais.
O Reconhecimento Aéreo tornou-se uma ferramenta essencial para o Emprego do Poder Aéreo, pois possibilita a produção de conhecimentos, que alimenta o processo decisório em todos os níveis da guerra.
O Reconhecimento Aéreo na FAB nasceu em 1947, com a ativação do 1°/10º Grupo de Aviação de Reconhecimento-Foto e expandiu suas atividades em 1956, com a criação do 6º Grupo de Aviação, constituído pelo 1º/6º Grupo de Aviação, dedicado à Busca e Salvamento, e o 2º/6º Grupo de Aviação, ao Reconhecimento Fotográfico.
Nessa época, aeronaves R-20, RB-25, A/B-26, B-17 e RC-130E contribuíram decisivamente para a implantação da Aviação de Reconhecimento na Força Aérea e ajudaram a escrever parte da história do Brasil, ao contribuir para o levantamento aerofotogramétrico de grande parte do nosso território.
Contudo, foi na década de 1970 que o Reconhecimento Aéreo experimentou um progresso de fundamental importância para a aviação militar brasileira.
Foi nessa época que surgiram as aeronaves RT-26 e R-95, adaptações feitas nos projetos Xavante e Bandeirante para atender às necessidades operacionais da missão de Reconhecimento Aéreo. Esses vetores e seus equipamentos proporcionaram enorme conhecimento técnico e permitiram um significativo salto doutrinário, lançando as bases para os anos vindouros.
O amadurecimento chegou com o RA-1, o R-35 e o R-99, equipados com máquinas fotográficas digitais, sensores eletrônicos e radares imageadores, aliados a avançados sistemas de navegação, que aumentaram a capacidade operacional da Força Aérea Brasileira, não apenas no campo de batalha, mas também na realização de suas atribuições subsidiárias.
O Torneiro da Aviação de Reconhecimento trata-se de uma competição entre as três Unidades Aéreas que realizam esse tipo de missão, dividindo-se em modalidades Aéreas e Desportivas, como: voleibol, corrida de orientação, cabo de guerra, tiro com arma portátil e o cumprimento das missões operacionais de Reconhecimento Aéreo.
A competição tem como objetivo consolidar e aprimorar a doutrina do Reconhecimento Aéreo, avaliar a capacidade das Unidades Aéreas, possibilitar o intercambio de experiências e conhecimentos entre os participantes, estimular e fortalecer o espírito de competição da Aviação de Reconhecimento; fortalecendo suas tradições; premiando as Unidades Aéreas e as Equipagens mais eficientes no emprego e utilização dos sensores aeroembarcados, bem como as equipes de apoio em terra, avaliando o moral, a disciplina e os demais aspectos de comportamento, além do grau de liderança do seu Comando.
Em 2007, o II Torneio da Aviação de Reconhecimento (TAREC) foi conduzido na Região Sul, com o apoio da Base Aérea de Florianópolis, testando, assim, as Unidades Aéreas (UAE) de Reconhecimento subordinadas à III FAE em um cenário compatível com as hipóteses de emprego desse tipo de missão num conflito real.
Visando ao aumento da competitividade, bem como a oportunidade de que todas as UAE conheçam as peculiaridades do emprego em outras Regiões do Brasil, a III Força Aérea concebeu a realização do III TAREC em Fortaleza, com características de relevo e vegetação bastante diferenciada do contexto da última competição na região Sul, contando com o apoio imprescindível do II COMAR e da Base Aérea de Fortaleza.
CHEGADA DAS AERONAVES: 23 /08/2009, a partir das 14h30, no Pátio de Estacionamento da Área Operacional.
ENCERRAMENTO DO III TAREC: solenidade militar alusiva em 28/08/2009, às 9h;
- Local: Pátio do Comando da Base Aérea de Fortaleza. Cerimônia de Encerramento/Premiação da III TAREC, às 10h30, no auditório da Base.
- Local: Pátio do Comando da Base Aérea de Fortaleza. Cerimônia de Encerramento/Premiação da III TAREC, às 10h30, no auditório da Base.
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