A aula inaugural do semestre dos curso de Comunicação Social (Jornalismo e Publicidade e Propaganda) da Faculdade Integrada do Ceará (FIC), será na próxima quinta-feira (3/9), às sete da noite, no auditório da Unidade Via Corpvs. Vão falar para os alunos sobre "a importância do Ensino Superior na formação do comunicador social", a professora emérita Adísia Sá e a presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Ceará, Deborah Lima. Em questão a validade do diploma para jornalistas.
Adísia Sá para os novatos tem o seguinte curriculum postado no portal Luiz Beltrão:
"Fundadora do Curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Ceará (1965), Adisia Sá completou 55 anos de jornalismo em 2009, merecendo o reconhecimento da sua corporação de ofício. Nacionalmente conhecida pela autoria da História da Federação Nacional dos Jornalistas, contida no Livro O Jornalista Brasileiro, lançado em 1985, revisto e atualizado em 1999, a jornalista cearense foi também a primeira mulher a assumir a função de ombudsman na imprensa nordestina. Essa experiência, desenvolvida no jornal "O Povo", onde ela trabalha há muitos anos, foi revisitada criticamente no livro "Clube dos Ingênuos" (1988).
Embora mais conhecida pelas novas gerações em decorrência da sua combatividade jornalística, através do jornal e da rádio, Adisia Sá exerceu papel decisivo na formação da comunidade brasileira das ciências da comunicação. Ela coordenou em 1973 o II Congresso Brasileiro de Ensino e Pesquisa em Comunicação, realizado em Fortaleza. Seu livro Fundamentos Científicos da Comunicação (1973) foi lido e adotado pelas escolas de comunicação de todo o país. Esta obra didática seria continuada através de ensaios publicados na "Revista de Comunicação Social" (1971-1987), por elas fundada e dirigida, bem como através de livros como: Ensino de Jornalismo no Ceará (1979), Biografia de um Sindicato (1981) , Comunicação é o Homem (1986), Traços de União – Demócrito Rocha, 110 anos depois (1999).
Sua carreira acadêmica foi iniciada como professora de Filosofia. Mas o ingresso no jornalismo profissional (1954) a conduziu ao campo emergente da comunicação. Tanto assim que ela lançou os cursos livre de Jornalismo no início da década de 60, obtendo grande aceitação e influindo na decisão da universidade federal de criar um curso universitário, cuja direção lhe foi confiada pelo Reitor da UFC. Sua titulação deu-se segundo os cânones do regime antigo, tendo conquistado os diplomas de Livre Docente pela Universidade Federal Rural de Pernambuco e de Professor Titular pela Universidade Federal do Ceará.
Primeira mulher a ingressar no Sindicato dos Jornalistas do Estado do Ceará, Adisia Sá integrou várias diretorias da Associação Cearense de Imprensa e da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), onde esteve à frente da Comissão de Ética. Na sua trajetória profissional, atuou em diversos órgãos da imprensa local. É autora de quatorze livros que versam sobre sindicalismo, história da imprensa no Ceará, etc. Atualmente, faz parte do conselho editorial do jornal O Povo, onde escreve artigos semanalmente, fazendo o mesmo no jornal O Estado. Atua ainda como comentarista diária da Rádio AM do Povo/CBN, bem como da Rádio Tempo e TV Fortaleza, vinculada a Câmara Municipal.
Dada a importância de suas contribuições para a área da Comunicação Social, no Ceará e no Brasil, e o exercício incansável da profissão de jornalista a Fanor – Faculdades Nordeste, situada em Fortaleza, em fevereiro de 2.004, instalou a Cátedra Adísia Sá de Jornalismo, com o objetivo de promover discussões permanentes sobre a ética na comunicação.
Em 2005 ela foi homenageada pela Universidade Federal do Ceará com a publicação do livro "Adísia Sá - Uma biografia", de autoria de Luíza Helena Amorim, jornalista formada pela primeira turma da Faculdade Integrada do Ceará."
Embora mais conhecida pelas novas gerações em decorrência da sua combatividade jornalística, através do jornal e da rádio, Adisia Sá exerceu papel decisivo na formação da comunidade brasileira das ciências da comunicação. Ela coordenou em 1973 o II Congresso Brasileiro de Ensino e Pesquisa em Comunicação, realizado em Fortaleza. Seu livro Fundamentos Científicos da Comunicação (1973) foi lido e adotado pelas escolas de comunicação de todo o país. Esta obra didática seria continuada através de ensaios publicados na "Revista de Comunicação Social" (1971-1987), por elas fundada e dirigida, bem como através de livros como: Ensino de Jornalismo no Ceará (1979), Biografia de um Sindicato (1981) , Comunicação é o Homem (1986), Traços de União – Demócrito Rocha, 110 anos depois (1999).
Sua carreira acadêmica foi iniciada como professora de Filosofia. Mas o ingresso no jornalismo profissional (1954) a conduziu ao campo emergente da comunicação. Tanto assim que ela lançou os cursos livre de Jornalismo no início da década de 60, obtendo grande aceitação e influindo na decisão da universidade federal de criar um curso universitário, cuja direção lhe foi confiada pelo Reitor da UFC. Sua titulação deu-se segundo os cânones do regime antigo, tendo conquistado os diplomas de Livre Docente pela Universidade Federal Rural de Pernambuco e de Professor Titular pela Universidade Federal do Ceará.
Primeira mulher a ingressar no Sindicato dos Jornalistas do Estado do Ceará, Adisia Sá integrou várias diretorias da Associação Cearense de Imprensa e da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), onde esteve à frente da Comissão de Ética. Na sua trajetória profissional, atuou em diversos órgãos da imprensa local. É autora de quatorze livros que versam sobre sindicalismo, história da imprensa no Ceará, etc. Atualmente, faz parte do conselho editorial do jornal O Povo, onde escreve artigos semanalmente, fazendo o mesmo no jornal O Estado. Atua ainda como comentarista diária da Rádio AM do Povo/CBN, bem como da Rádio Tempo e TV Fortaleza, vinculada a Câmara Municipal.
Dada a importância de suas contribuições para a área da Comunicação Social, no Ceará e no Brasil, e o exercício incansável da profissão de jornalista a Fanor – Faculdades Nordeste, situada em Fortaleza, em fevereiro de 2.004, instalou a Cátedra Adísia Sá de Jornalismo, com o objetivo de promover discussões permanentes sobre a ética na comunicação.
Em 2005 ela foi homenageada pela Universidade Federal do Ceará com a publicação do livro "Adísia Sá - Uma biografia", de autoria de Luíza Helena Amorim, jornalista formada pela primeira turma da Faculdade Integrada do Ceará."
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