Neste 29 de agosto é Dia Nacional do Combate ao Fumo. Há uma importante ligação entre tabaco e doenças cardiovasculares, incluindo Acidentes Vasculares Cerebrais (AVCs), que, combinados, são as principais causas de morte no mundo (17,7 milhões de pessoas por ano).
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), sete milhões de pessoas morrem anualmente pelo tabagismo; destas, 900 mil são vítimas de fumo passivo.
São muitos os estudos que evidenciam que o consumo de Tabaco e seus derivados causam quase 50 doenças diferentes, principalmente Doenças Cardiovasculares, Câncer e Doenças Respiratórias Obstrutivas Crônicas (Enfisema e Bronquite).
Sobre a SBC - Fundada em 14 de agosto de 1943, em São Paulo-SP, por um grupo de médicos destacados liderados por Dante Pazzanese, o primeiro presidente, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), tem atualmente um quadro de mais de 13 mil sócios e é a maior Sociedade de Cardiologia Latino-Americana, e a terceira maior sociedade do Mundo. A SBC tem feito campanhas para combater o uso do Tabaco.
Sobre o Oncoguia - O Oncoguia é uma Organização Não Governamental (ONG), que há 10 anos apoia, informa e defende os direitos dos pacientes com Câncer, com o propósito de fortalecer, encorajar e guiar todas as pessoas que convivem com a doença para que passem por esse desafio da melhor forma possível.
ALCE - A Assembleia Legislativa do Ceará (ALCE) alerta, neste 29 de Agosto, sobre os malefícios do uso do fumo a saúde das pessoas. O Dia Nacional do Combate ao Fumo reforça os cuidados e as ações de sensibilização e mobilização da população para os danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo Tabaco.
Hospital de Messejana - Pesquisas mostram os malefícios do consumo de Cigarro para a Saúde. Responsável por mais de 7 milhões de mortes anuais em todo o mundo, o produto há muito tempo deixou de ser símbolo de poder, status e liberdade. A meta da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que, ano após ano, o consumo seja reduzido.
Nos últimos anos, porém, surgiram os cigarros eletrônicos. Com uma aparência moderna e com gostos disfarçados por uma infinidade de sabores e aromas, eles passam a ideia de serem inofensivos à Saúde. Basta acessar as redes sociais para ver homens e mulheres jovens consumindo os vaporizadores. A “fumaça” densa também é comumente percebida nas rodas de amigos em bares, restaurantes ou até mesmo na Praia.
O que muitos não sabem, ou ignoram, é que, apesar de parecerem uma boa alternativa e serem socialmente aceitos, os Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs) são tão danosos quanto o cigarro convencional. A comercialização, importação e propaganda daqueles são proibidas no Brasil.
A pneumologista e coordenadora do Programa de Controle do Tabagismo do Hospital de Messejana Doutor Carlos Alberto Studart Gomes (HM), Penha Uchoa, há mais de 20 anos ajuda pessoas a largarem o vício do tabagismo. Ela explica mitos e verdades sobre os cigarros eletrônicos e orienta sobre os riscos à Saúde.
Os cigarros eletrônicos fazem mal à Saúde?
Os cigarros eletrônicos são maléficos à Saúde e não são seguros. Não há registros sobre os tipos de substâncias e as concentrações que estão presentes nos cartuchos, por exemplo. Os Dispositivos Eletrônicos para Fumar possuem substâncias tóxicas além da nicotina e podem causar doenças respiratórias. Em 2019, o surto de uma síndrome gripal que evoluiu para uma insuficiência respiratória aguda foi registrada entre jovens de vários estados americanos. A grave e misteriosa doença pulmonar estava ligada ao uso de cigarros eletrônicos. Nós, profissionais de Saúde, precisamos chamar atenção desses jovens que estão procurando o Cigarro Eletrônico com a crença de que ele seja menos danoso. E não é.
Os cigarros eletrônicos são uma alternativa para parar de fumar?
Não há comprovação científica de que os cigarros eletrônicos sejam eficazes para a cessação tabágica. Os estudos científicos são limitados e de baixa certeza de evidência. O Cigarro Eletrônico pode, inclusive, levar as pessoas a fumarem mais, para compensar a falta do Cigarro Comum. Além disso, outra coisa que está acontecendo é que muitos jovens e adolescentes que nunca fumaram estão experimentando o Cigarro Eletrônico e passam a ser usuários frequentes. Essa iniciação precoce pode ser também uma porta de entrada ao tabagismo convencional. Isso é um grande risco e um desserviço à Saúde Pública.
O Cigarro Eletrônico tem uma composição diferente do tradicional?
Os cigarros eletrônicos são bem diferentes dos cigarros convencionais. Enquanto os tradicionais possuem registro das substâncias, concentrações e quantidades contidas nele, o cigarro eletrônico não possui registros formalizados.
O Cigarro Eletrônico possui três componentes essenciais: a bateria, o aerossolizador ou atomizador e o cartuxo que contém o líquido que, por sua vez, contém as substâncias – que podem ser nicotina, odorizantes e flavorizantes. A bateria aquece a solução líquida e, assim, gera o vapor.
Por não existir a combustão dos derivados do tabaco, como ocorre com o cigarro tradicional, os dispositivos eletrônicos não possuem monóxido de carbono. Além disso, ele também não contém alcatrão na composição.
A ausência dessas substâncias colabora com a ideia de que ele é seguro. Mas, apesar disso, ainda há a presença de outras substâncias tóxicas e a alta concentração de nicotina, que fazem com que o cigarro eletrônico seja ofensivo.
A comercialização dos DEFs é liberada no Brasil?
Desde 2009, a comercialização, importação e propaganda de cigarros eletrônicos são proibidas no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa – RDC 46, de 28 de agosto de 2009). A justificativa é de que não existem estudos que comprovem a segurança na utilização dos DEFs, além de serem extremamente atraentes para os mais jovens, que tendem a aderir ainda mais ao produto.
Em relação ao Narguilé: ele faz tão mal quanto o Cigarro Comum?
Apesar de serem igualmente atrativos, por terem um designer arrojado, eles são diferentes. O narguilé tem como base o Tabaco e também vem de uma fonte de combustão. Isso significa que, além da Nicotina, ele tem monóxido de carbono e alcatrão, assim como o Cigarro Tradicional. Uma rodada de Narguilé, de cerca de uma hora, uma hora e meia, pode equivaler a fumar mais de cem cigarros. Acontece que existe o fator socialização nessa história, dando destaque para a presença massiva do aparelho em bares e festas.
O Tabagismo é um dos principais fatores de risco evitáveis e responsável por mortes, doenças e alto custo para o sistema de saúde, além da diminuição da qualidade de vida do cidadão e da sociedade. Não há nível seguro de exposição ao Tabagismo. A única maneira de proteger adequadamente fumantes e não fumantes é eliminar completamente o uso desses produtos fumados.
Referência - O Hospital de Messejana possui o Programa de Controle do Tabagismo, sendo referência no tratamento de fumantes. Há quase 20 anos, o serviço auxilia pacientes na luta contra a dependência. O atendimento é feito por uma equipe multiprofissional, composta por médicos, enfermeiros, farmacêuticos, psicólogos e assistentes sociais.
Mais de três mil pessoas já foram atendidas pelo programa, que além de acompanhamento, realiza a distribuição gratuita de medicação para aliviar os sintomas da abstinência.
Nesta segunda-feira (30 de agosto), em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Tabagismo, celebrado no domingo (29 de agosto), o HM promoverá uma série de palestras com os pacientes acompanhados na unidade.
- Retomamos os encontros presenciais em um local aberto, respeitando as recomendações sanitárias e vamos aproveitar a oportunidade para esclarecer sobre a relação do Tabagismo com a Covid-19, dando orientações sobre como se manter motivado a largar o vício mesmo durante a Pandemia”, ressalta Uchoa.
- Mais informações - Programa de Controle do Tabagismo: (85) 3101-4062
Saúde Pública - O hábito de fumar é encarado como caso de Saúde Pública e envolve não só o fumante propriamente dito como todos aqueles em sua volta: os chamados fumantes passivos.
Sabendo disso e dos males do Tabagismo à Saúde, o Brasil celebra neste domingo (29 de agosto) o Dia Nacional de Combate ao Fumo, com uma série de ações de conscientização.
Os danos causados aos pulmões, boca e dentes são amplamente divulgados, porém, pouco se fala sobre as consequências desse hábito para a visão. A médica oftalmologista Maria Vitória cita alguns dos problemas mais comuns relacionados aos olhos, como catarata, ressecamento ocular, visão dupla e até mesmo perda da percepção visual.
- Ao fumar, a fumaça chega até os pulmões carregada de toxinas que começam a ser absorvidas pelo corpo desde a mucosa oral e se estende até a absorção no sangue nos pulmões. A partir daí, essas toxinas percorrerão todo o corpo, incluindo os olhos. Dessa forma, a fumaça será prejudicial tanto às estruturas oculares internas quanto externa”, explica a oftalmologista Maria Vitória, da Clínica de Olhos Massilon Vasconcelos.
Outro ponto são os fumantes passivos. Pessoas não fumantes podem desenvolver problemas de saúde relacionados ao Cigarro mesmo sem o hábito fumar, apenas por compartilhar espaços fechados com fumantes. A fumaça é fator de irritação dos olhos que leva ao ressecamento ocular e alergias. Assim, os tabagistas podem desenvolver doenças oculares graves como a uma degeneração macular que pode levar à perda da visão central e à cegueira.
Maria Vitória explica que as principais queixas relacionadas à visão são:
- Irritação da superfície ocular.
- Fotossensibilidade.
- Visão desfocada.
- Alteração na percepção de linhas.
- Alteração nos sentidos de distâncias e alturas.
- Quando o hábito de fumar perdura ao longo dos anos e sem a consulta regular de um médico especialista, o quadro patológico avança e pode ser irreversível, com a perda parcial ou total da visão”.
Por fim, a oftalmologista destaca a importância de identificar e tratar precocemente qualquer sintoma, bem como a adoção de hábitos saudáveis a fim de evitar doenças e ter uma melhor qualidade de vida.
Há 35 anos - O Dia Nacional de Combate ao Fumo (29 de agosto) foi criado, em 1986 pela Lei Federal 7.488 e objetiva há 35 anos reforçar as ações nacionais de sensibilização e mobilização da população brasileira contra os danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo tabaco. Esta foi a primeira legislação, em âmbito federal, relacionada à regulamentação do Tabagismo no Brasil.
O Tabagismo é considerado uma doença crônica causada pela dependência à droga nicotina presente nos produtos derivados do tabaco. É a maior causa evitável de doença e morte no mundo de acordo com a OMS. Anualmente, morrem mais de 8 milhões de pessoas, sendo que mais de 7 milhões dos óbitos são atribuíveis ao tabagismo ativo e 1,2 milhão ao Tabagismo passivo. No Brasil, são estimadas cerca de 156 mil mortes anuais (428 mortes por dia) devido ao Tabagismo.
Os produtos do tabaco são consumidos de diversas formas (fumados, inalados, aspirados, mascados ou absorvidos pela mucosa oral). No Brasil, predomina o uso do Tabaco fumado. Os produtos derivados da combustão do tabaco contêm aproximadamente 7 mil substâncias tóxicas, que são responsáveis direta ou indiretamente por cerca de 55 doenças. Entre estas, as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) – doenças cardiovasculares, doenças cerebrovasculares, doenças respiratórias crônicas, câncer e diabetes - responsáveis por sete entre cada 10 mortes prematuras no mundo.
A exposição de adultos não-fumantes à poluição do ambiente causada pela fumaça ou vapor do Tabaco (Tabagismo Passivo) aumenta as chances de apresentarem as mesmas doenças dos fumantes.
As crianças têm maior risco de infecções respiratórias, otites de repetição, asma brônquica, perda da função pulmonar e morte nos primeiros anos de vida, além de Câncer de Pulmão e Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica na vida adulta.
As gestantes que fumam têm risco aumentado de complicações da gravidez (abortos, partos prematuros, descolamento prematuro da placenta) e de danos para o bebê, como baixo peso ao nascimento, morte súbita infantil, comprometimento da inteligência e do comportamento e dificuldade de Aprendizagem Escolar.
Fumar durante décadas pode reduzir a expectativa de vida em 10 a 12 anos, em relação a quem nunca fumou.
Tabagismo e Covid-19 - Desde o início da Pandemia causada pelo SARS-CoV-2 (Covid-19), diversos estudos demonstram que fumantes de qualquer produto derivado do tabaco têm um risco duas a três vezes maior de desenvolver a Covid-19 em suas formas mais graves, que podem culminar com a morte. Os fatores responsáveis para isto são listadas a seguir:
- Os fumantes podem apresentar redução da capacidade pulmonar e doenças crônicas já instaladas, como as pulmonares, cardiovasculares, o diabetes e o Câncer, todas essas relacionadas ao tabagismo e também fatores de risco para a Covid-19;
- Aumento do risco de infecções provocadas por bactérias, vírus e fungos, em consequência de alterações da estrutura do sistema respiratório, reduzindo a sua resposta local de defesa, da inflamação, da elevação da enzima conversora de angiotensina 2 (ECA2) - que se comporta como receptor do Novo Coronavírus - e da redução da resposta das células que compõem o sistema imunológico do organismo (resposta imune);
- Baixa oxigenação dos tecidos, alterações dos vasos sanguíneos e um estado de hipercoagulação, fatores que predispõem à trombose, a qual pode ocorrer também na Covid-19;
- Aumento da transmissão do Novo Coronavírus, através dos movimentos repetidos mão-boca do ato de fumar, sem a adequada higienização das mãos e com cigarros contaminados, bem como através da eliminação de aerossóis no ambiente, o que ocorre com os cigarros eletrônicos, cigarros de tabaco aquecido e narguilés. Nestes últimos, há também aumento do risco de transmissão da doença pelo compartilhamento de piteiras e mangueiras, a preparação e limpeza inadequadas do dispositivo e seus acessórios, a tosse frequente dos usuários durante o uso, a umidade da fumaça do tabaco e o recipiente com água fria do narguilé, fatores que possibilitam a sobrevivência de microrganismos dentro das mangueiras. Além disso, geralmente o uso do narguilé é realizado em grupos, o que promove aglomeração, que sabidamente aumenta o risco de transmissão do Novo Coronavírus;
- Fumar pode reduzir a eficácia das vacinas para Covid-19; e
- Comprometa-se a parar de consumir os produtos contendo Nicotina durante a Pandemia de Covid-19.
Em virtude da forte interação entre os fatores de risco do tabagismo e da Covid-19, propiciando o agravamento clínico dos pacientes, a mortalidade e o aumento da transmissão, no Dia Nacional de Combate ao Fumo de 2021, a Associação Médica Brasileira (AMB) discute este tema, já que algumas das novas formas de consumo do Tabaco não contêm todas as substâncias dos cigarros convencionais (comburentes), mas sim a Nicotina, que é a droga psicoativa responsável pela dependência química, além de outras substâncias igualmente tóxicas e cancerígenas produzidas pelo aquecimento nos novos dispositivos.
Todos os tipos de consumo da nicotina são prejudiciais à Saúde - Os principais produtos disponíveis para o consumo de Nicotina são:
- Tabaco queimado, que produz fumaça: cigarros comuns, cigarros de palha, narguilé, charutos, cachimbos e outros;
- Produtos não geradores de fumaça: tabaco moído para uso nasal ou oral como o Rapé (seco) e Snus (úmido), tabaco mascado;
- Dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs), ou melhor, para vaporizar e inalar nicotina, mais conhecidos como cigarros eletrônicos e também o tabaco aquecido.
Os DEFs, em seu vapor, apresentam substâncias severamente tóxicas e cancerígenas, incluindo nicotina, cuja exposição durante a adolescência, pode prejudicar o cérebro em desenvolvimento. Seu uso triplica a chance de iniciação de adolescentes e jovens no uso dos cigarros comuns e mantêm a dependência da nicotina. Os dispositivos mais recentes liberam maiores quantidades de nicotina e de material particulado fino do que os cigarros comuns.
O Narguilé ou cachimbo d’água possui as mesmas substâncias tóxicas e cancerígenas encontradas na fumaça do cigarro, porém em quantidades maiores. Em uma sessão de uma hora a quantidade de substâncias tóxicas e cancerígenas que ficam no ambiente equivale ao consumo de 100 cigarros.
Fumantes exclusivos de charuto e cachimbo têm risco aumentado de desenvolver cânceres, mais especificamente de Cabeça, Pescoço, Pulmão, Fígado, Esôfago e Pâncreas, além de Doenças Cardiovasculares e Pulmonares Crônicas.
O uso de Tabaco sem fumaça (rapé, snuss e mascado) pode levar ao desenvolvimento de câncer de boca, faringe, esôfago e pâncreas, bem como Periodontide, gengivite e perda dentária.
O uso do Tabaco Orgânico não traz menos riscos à saúde. A folha do tabaco contém nicotina e cerca de 300 substâncias químicas, sendo 16 cancerígenas. Ao ser aceso, essas substâncias se decompõem e geram cerca de 7 mil substâncias tóxicas, sendo 70 cancerígenas, semelhante ao cigarro industrializado.
Os cigarros de palha e industrializados apresentam composição metálica, concentração de substâncias tóxicas e cancerígenas semelhantes, porém os de palha liberam maior quantidade de monóxido de carbono quando queimados.
Parar de fumar requer decisão, determinação e apoio médico com uso de medicamentos, que tem a finalidade de reduzir os sintomas da síndrome de abstinência da nicotina. A fissura dura menos de cinco minutos e os sintomas da falta da nicotina (abstinência) reduzem acentuadamente após três ou quatro semanas sem fumar. Para vencer essa etapa da dependência da nicotina, é necessário mudar as rotinas e fugir dos gatilhos que dão vontade fumar.
Os benefícios da cessação do Tabagismo se iniciam logo após o último cigarro e se prolongam por toda a vida.
A Campanha é da Comissão de Combate ao Tabagismo da AMB.
IPC Maps - Dados do IPC Maps, especializado em potencial de consumo, apontam para um acréscimo nominal de 16% nos gastos relacionados a Fumo no País em comparação a 2020.
De acordo com o Estudo, embora de 2019 para 2020 a categoria tenha apresentado queda de 5,4% (totalizando R$ 18,1 bilhões), a previsão é de que o consumo no setor ultrapasse R$ 21 bilhões em 2021, o que representa 0,45% do orçamento familiar.
Neste cálculo, são levadas em conta as despesas com cigarros, charutos, fumo para cachimbo, fumo para cigarros e outros artigos para fumantes, como fósforos, isqueiros etc.
Para Marcos Pazzini, responsável pelo IPC Maps:
- Apesar da Pandemia estar em curso e do brasileiro ter reduzido suas despesas em alguns itens de consumo, infelizmente as despesas com fumo continuam em alta, o que é um sintoma de que o vício e o prazer superam qualquer adversidade”.
Sobre o IPC Maps - Publicado anualmente pela IPC Marketing Editora, empresa que utiliza metodologias exclusivas para cálculos de potencial de consumo nacional, o IPC Maps destaca-se como o único estudo que apresenta em números absolutos o detalhamento do potencial de consumo por categorias de produtos para cada um dos 5.570 municípios do País, com base em dados oficiais, através de versões em softwares de geoprocessamento.
Este trabalho traz múltiplos indicativos dos 22 itens da Economia, por classes sociais, focados em cada cidade, sua população, áreas urbana e rural, setores de produção e serviço, possibilitando inúmeros comparativos entre os Municípios, seu Entorno, Estado, Regiões e Áreas Metropolitanas, inclusive em relação a períodos anteriores. Além disso, o IPC Maps apresenta um detalhamento de setores específicos a partir de diferentes
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